Edição online quinzenal
 
Sábado 18 de Maio de 2024  
Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

I - ARMAS SECRETAS QUE MATAM QUE SE FARTAM

05-08-2016 - Pedro Pereira

Vivemos tempos de violência generalizada à escala global. Há quem diga que estamos a viver uma 3ª guerra mundial, do que discordamos plenamente, uma vez que num conflito deste género, tendo como exemplos a 1ª e a 2ª grandes guerras mundiais, os blocos político/militar em confronto não se encontram definidos.

Como seja, desde a 1ª guerra do Golfo que novas e não convencionais armas de combate e de extermínio tem vindo a ser utilizadas nos teatros de guerra um pouco por todo o planeta, confundindo todos quantos estão mais atentos aos cenários dos conflitos bélicos.

É neste sentido que nas próximas semanas iremos apresentar nas páginas deste semanário, algumas das armas não convencionais em uso nos teatros de guerra nos dias que correm.

Neuroarmas

Há cerca de quarenta anos os EUA iniciaram a pesquisa de neuro armas e de outros armamentos não convencionais usando a neurologia, ou seja, armas que fazem uso do sistema nervoso central dos soldados.

Este projeto tem vindo a ser desenvolvido na DARPA - Defense Advanced Research Projects Agency (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada), organização criada em fevereiro de 1958 por militares e cientistas americanos, no contexto da Guerra Fria.

De então até hoje, estima-se que largos milhares de milhões de dólares tenham sido investidos na conceção e fabrico deste tipo de armamento, como sejam os aparelhos de ressonância magnética para detetar mentiras, os comprimidos e injetáveis anti culpa, diversos tipos de drogas para usar em militares a fim de os manter acordados por vários dias, bombas sonoras, bombas de fedor, próteses controladas diretamente pelo cérebro, exosqueletos e outras mais.

Tudo isto tem como objetivo criar super soldados, com mais resistência e capacidade de combate com controlo mental à distância.

De referir que a DARPA foi pioneira no desenvolvimento da Darpanet (ou Arpanet) que posteriormente passou a chamar-se de internet.

Neste fio condutor, uma organização denominada ORNL - Oak Ridge National Laboratory, no Tennessee pôs em prática a produção de armamento não convencional que emprega intensos campos magnéticos a serem utilizados em conflitos bélicos cujos efeitos vão desde a total perda de controlo voluntário das funções corporais à interrupção da memória de curto prazo dos inimigos.

A INVASÃO E LEITURA DO CÉREBRO

Desde há alguns anos que os EUA têm vindo a investigar e desenvolver aparelhos para análise da atividade cerebral.

Uma dessas armas não convencionais é um aparelho de ressonância magnética que deteta o nível de atividade dos neurónios em cada parte do cérebro dos soldados inimigos. Esta arma pode detetar quais as áreas do cérebro do individuo que registam maior atividade quando esse mente, entre outras funcionalidades.

AS ARMAS SÓNICAS

Desde a 1ª guerra do Golfo que as forças armadas dos EUA puseram em uso nos tanques Stryker armas sonoras, ou seja, equipamentos de som de longo alcance. Trata-se de equipamentos que emitem avisos sonoros com um alcance superior a 300 metros.

Esta arma tem sido usada desde então para manter a ordem em aglomerações e locais de revoltas populares em variadas regiões em conflito.

Existe também outra arma aparentada, denominada HIDA (em português: equipamento acústico direcionado de alta intensidade) que é de cariz incomparavelmente muito mais agressivo. Dispara balas sónicas que provocam dores com tal grau de intensidade que provocam vómitos e outras coisas «fantásticas» nos «beneficiados com estes mimos». A «maravilha» desta arma é que os seus disparos não deixam sequelas nos indivíduos.

AS BOMBAS DE FEDOR

Muito embora as bombas de fedor já tenham sido utilizadas à laia de testes em cenário de conflitos, nomeadamente com cheiro a fezes humanas, não resultaram eficientes, uma vez que a maioria das pessoas dos países onde esta arma foi testada não se incomoda com o cheiro intenso a fezes, o qual faz parte do ambiente em que vivem.

Dado o fracasso, outros odores ofensivos estão a ser testados, nomeadamente nas regiões do Médio Oriente, como o cheiro a carne de porco, de cabelo queimado, de vómito e por aí fora…

Pedro Pereira

(Continua no próximo número)

 

 

 Voltar

Subscreva a nossa News Letter
CONTACTOS
COLABORADORES
 
Eduardo Milheiro
Coordenador
Marta Milheiro
   
© O Notícias de Almeirim : All rights reserved - Site optimizado para 1024x768 e Internet Explorer 5.0 ou superior e Google Chrome