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Almeirim é uma terra de lambe cus!

18-03-2016 - Francisco Pereira

Esta semana li algures, um dito desse escritor maior da língua portuguesa, Rentes de Carvalho, que escreve em excelente português e não nessa merda bastarda que agora obrigam os papalvos a escrever, disse o grande Rentes que, “Somos um país de medricas, de gente subserviente”! Somos genericamente como dizia o patrício Horácio um “servum pecus”, um rebanho servil e capado.

Nem por sorte, falava eu, ontem, com um velho amigo que me dizia, - Almeirim é uma terra de lambe cus!

Curioso que um e outro, gerações bem diferentes idades diferentes, o meu amigo tem metade da idade do escritor, chegam a uma e mesma conclusão, somos efectivamente um país de gente asquerosa.

Almeirim, terra que esse meu amigo, conhece muito bem, aliás inteligente como é nem precisava, bastaria andar de mural em mural da rede social da moda, para perceber que Almeirim é efectivamente uma terra de lambedores de ânus, compulsivos, a juntar ao epíteto de capital da feijoca com batatas, vulgo sopa da pedra, poderíamos também chamar a Almeirim a capital do botão de rosa, não destoaria de todo da realidade.

Este microcosmos, Almeirim, digno de figurar como “caso de estudo” de uma qualquer investigação científica que se dedique a essas questões anais, mais não é do que uma pequena parcela, e amostra, deste país de vermes sem espinha.

Um país de amaricados travestidos de machões, de putos que deixam crescer barbas medíocres para parecerem adultos, já que as atitudes essas traem-nos, um país de enrabadores de putos, de violadores de velhinhas e de carrascos de mulheres, é isso que principalmente nos caracteriza enquanto povinho.

Medíocres a elites labregas do poder, chafurdam no cocho da imundice do erário público onde se empanturram à tripa forra, anafando os cus que a ralé igualmente medíocre irá lamber com agrado sempre que o senhor ou a senhora poderosos, lhes derem para isso oportunidade.

Lutar, lutam mesmo é por comezainas e orgias dionisíacas, brigar à unha, brigam por futebóis e clubes de empurra bolas labregos, enxofram-se, insultam-se, batem-se, em repugnantes festanças de mediocridade e pequenez intelectual, basta ver os jogos de crianças para perceber a triste sina deste povo que será sempre, lacaio, medricas e subserviente, nada podendo almejar de melhor, que lamber o cu aos senhores do poder num qualquer comentário numa rede social, risível mas inexorável verdade.

Em realidades opostas, muito longe um do outro, foi muito interessante perceber que tanto o escritor como o meu amigo, têm a mesma percepção, óbvia, para qualquer indivíduo que tenha pelo menos dois neurónios funcionais, mas complicada e inatingível, para a grande massa ignorante e labrega que é a essência desta nossa sociedade, sobre aquilo que somos enquanto povo.

O que verdadeiramente me chateia, não é o facto, verdadeiro, de sermos um povinho de lambe cus, subserviente e cobarde, o que verdadeiramente me chateia é que esta gente encolha os ombros e ache que isso é normal!

Francisco Pereira

 

 

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