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Guterres e a ONU:, mais uma farsa

04-03-2016 - Eduardo Milheiro

Eu nestas coisas de patriotismo - que é isso que é pedido no apoio para a candidatura de António Guterres para Secretário-geral da ONU - tenho sempre alguma dificuldade em concordar com o apoio a este tipo de personalidades, pois, leva-me a pensar que os portugueses têm todos a memória muito curta, ora vejamos:

António Guterres foi para a ACNUR, a organização para os refugiados da ONU e o que fez por Portugal? Nada, fugiu.

Houve outro que foi para Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, com o apoio dos principais partidos políticos e personalidades, para quê? Fugiu também.

Com Durão Barroso Portugal não teve benefício nenhum, nem prestígio e, na verdade, até foi um dos piores períodos da história de Portugal pós 25 de Abril: com uma intervenção violenta de uma Troika formada pelo FMI, União Europeia e o Banco Central Europeu e Durão Barroso nunca o vi. Foi ele também um dos carrascos que contribuiu para o empobrecimento dos Portugueses e para a fome que passou a existir em muitas casas portuguesas, falando sempre do seu púlpito dourado a dizer que os Portugueses tinham de mudar de vida. E ele?

António Guterres fugiu das suas responsabilidades como Primeiro-Ministro, quando viu que era incapaz de governar, talvez por falta de jeito, abandonando o Governo que por esse motivo foi entregue a Durão Barroso, que também o abandonou para ir para Presidente da Comissão Europeia, sendo que Guterres foi para Alto-comissário das Nações Unidas para Refugiados.

São estas as personalidades que Portugal apresenta, sugerindo que agora que se apoie outro fugitivo, António Guterres para Secretário-Geral da ONU, gente que se esteve nas tintas para o seu País quando as coisas se tornaram difíceis, difíceis pelos 40 anos de governação errada, dos partidos destas ilustres figuras, o PS e o PSD, de corrupção e promiscuidade entre a política e o dinheiro.

E dizem estas duas personalidades numa notícia do semanário Expresso, o que só pode ser delírio e falta de vergonha, sobre um debate promovido pela Fundação Manuel dos Santos e a RTP:

Num ponto, António Guterres e Durão Barroso estão em sintonia: os estrangeiros olham ainda para Portugal como um “país pobre e relativamente atrasado”, que oscila entre o “complexo de inferioridade” e a “exaltação nacionalista”.

Quando teremos a consciência que não podemos andar com gente desta e a querê-los promover no mundo. Este tipo de políticos têm de desaparecer, no mínimo têm de ser ignorados, ou então passamos nós por ignorantes e tontinhos, pois parece que queremos dizer: “quanto mais me bates mais eu gosto de ti” e continuamos a dar a oportunidade a esta gente medíocre de enriquecer e levarem vidas faustosas, esquecendo os cidadãos que os elegeram e lhes deram a fama que lhes permitiu vôos mais altos.

Porque vergonha esta gente não tem, seja a nível nacional, a nível dos distritos ou dos concelho e digo isto porque ética não existe e tudo se mistura e ficamos sem saber quem é ou não honesto, gente indiciada por crimes graves que continua a querer subir na politica, outros que para irem na boleia congratulam-se e apoiam os visados da forma mais descarada possível, numa falta grande de respeito pelos cidadãos honestos que os elegeram.

Que ética, dignidade e honestidade tem esta gentalha que anda na política, alguns nunca trabalharam nem fizeram mais nada na vida do que serem políticos, e ser político não significa fazer política, muitas vezes significa tudo menos isso, há políticos honestos, mas estes a que me refiro não o são certamente.

Esperemos com calma porque me parece que alguns vão ter um fim triste.

Eduardo Milheiro

 

 

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