Governo prepara as condições necessárias para crianças com cancro irem à escola
05-02-2016 - Henrique Pratas
Devido à falta de regulamentação, a ida à escola destas crianças só acontecia “com boa vontade” e voluntarismo das escolas e famílias, disse o ministro da Educação.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse esta terça-feira, no Parlamento, que o Governo está a trabalhar num diploma que permita às crianças com cancro à escola garantindo-lhes condições especiais de frequência e avaliação.
“Estamos neste momento a trabalhar para que crianças com doenças oncológicas possam ter condições especiais. Era algo que existia na lei, mas que não estava regulamentado”, afirmou o ministro perante os deputados da comissão parlamentar de Educação.
Devido à falta de regulamentação, a ida à escola destas crianças só acontecia “com boa vontade” e voluntarismo das escolas e famílias, disse.
Tiago Brandão Rodrigues referiu que o ministério que tutela está a trabalhar “num diploma próprio para pôr em prática algo que é tão importante” e que permita a crianças doentes com cancro “condições especiais de avaliação e frequência escolar”.
Os alunos com necessidades educativas especiais são uma “preocupação urgente”.
Afigura-se-me uma medida acertada no sentido de criar igualdade de oportunidades tão apregoada, mas tão pouco praticada. Aliás foi este ministro que um destes dias quando questionado sobre a forma de gerir o Ministério da Educação e a forma como vai aplicar as medidas já anunciadas das provas nos diferentes anos, mas que não contam para a avaliação final, respondeu, a um jornalista que se estava a por em bicos de pés, que quem mandava na Ministério da Educação era ele e que seria avaliado no final pelo trabalho realizado, mas as coisas seriam como ele queria.
Haja alguém com coragem para assumir claramente estas posições, do pouco que conheço dele, é capaz de fazer um trabalho engraçado se não for triturado pela máquina educativa, como trabalho perto do Ministério da Educação, vejo-o muitas vezes na hora do almoço, não tem motorista a não ser para os atos oficiais e vai a pé quando almoça aqui por perto, isto não deveria constituir uma noticia, mas um facto normal o que sabemos que não é verdade, mas há que começar por algum lado.
Vamos ver se isto lá vai, para mim a Educação e a Saúde, esta última na vertente preventiva deveriam ser uma aposta forte deste Governo ou de qualquer outro neste País.
Henrique Pratas
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