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Angola mantém-se entre as economias reprimidas

05-02-2016 - Rede Angola

País continua o pior dos PALOP, apesar de ter subido um ponto no Índice de Liberdade Económica de 2016.

Angola subiu um ponto no Índice de Liberdade Económica de 2016, mantendo-se no nível das economias reprimidas com 48,9 pontos, muito abaixo da média mundial de liberdade económica, que é de 60,7 pontos. No ranking global o país ocupa a posição 156 entre 186 países.

De acordo com ranking da Heritage Foundation, elaborado em parceria com o The Wall Street Journal, em relação às economias africanas, Angola está à frente apenas da República Democrática do Congo (posição 163), Chade (164), República Centro-Africana (168), Guiné-Equatorial (170), Congo-Brazzaville (172), Eritreia (173) e Zimbabwe (175).

O Sudão e a Somália não foram avaliados por causa da instabilidade.

O documento relata que a economia angolana “tem melhorado” devido à expansão da indústria petrolífera, mas destaca os pontos negativos que atrasam esse desenvolvimento.

Os fundos para a saúde “são roubados” todos anos, aumentando os dados sobre a mortalidade infantil. “A corrupção continua endémica, especialmente nos sectores extractivos. Os subornos muitas vezes acompanham a actividade empresarial. O poder judicial sofre da ampla influência política do executivo. Os registos de propriedades podem ser proibitivamente caros. Os direitos para a protecção da propriedade são fracos”.

Sobre a criação de novas empresas, um processo de licenciamento mais simples facilitou os novos negócios, “mas o ambiente de regulação ainda não é propício à actividade empresarial”. Falta também desenvolver o mercado do trabalho formal.

Desde 2012, o país subiu dois pontos no índice.

Angola é o pior dos países africanos de língua portuguesa (PALOP), onde Cabo Verde é o mais bem classificado, no lugar 57 (subiu um ponto para 66,5), integrado no grupo dos países moderadamente livres. São Tomé e Príncipe é o 120.º com 56,7 pontos, tendo subido 3,4 pontos em relação ao ano passado. Moçambique vem a seguir, no lugar 139, com 53,2 pontos, tendo descido 1,6 pontos. A Guiné-Bissau vem a seguir com 51,8 pontos, tendo descido 0,2, e está no lugar 145.

As dez economias mais livres são Hong Kong, Singapura, Nova Zelândia, Suíça, Austrália, Canadá, Chile, Irlanda, Estónia e Reino Unido.

A Heritage Foundation avalia anualmente 186 países e as suas políticas sobre os direitos de propriedade e empreendedorismo.

 

 

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