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MARCELO (CAETANO) FOI ELEITO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

29-01-2016 - Henrique Pratas

Entrámos na Primavera mais cedo do que esperávamos, esquecemo-nos que estamos em 2016 e que o 25 de abril de 1974, não ocorreu e está consubstanciado um desejo do anterior Presilho do Conselho que era chegar a Presidente da República, tal não aconteceu, porque ocorreu o acidente de percurso que menciono ocorreu, mas o tempo encarrega-se de repor a verdade dos factos.

Podemos então inferir que o 25 de abril de 1974, não aconteceu e regredimos às ambições dos titulares de cargos públicos como o Presidente do Conselho de Ministros de então.

Que bom que vai ser agora vamos voltar a ter as conversas em família, para as que existem, porque de facto as famílias já não são como eram, mas para aquelas que existem enquanto tal vão voltar a poder assistir às sextas-feiras às Conversas em Família, que de certo modo trará alguma estabilidade emocional para as mesmas e a ocupação de um tempo em que não têm nada que fazer.

Passados estes anos vamos voltar a ter essa possibilidade, rejubilem de prazer, isto vai ser fabuloso, estou a ver as famílias unidas sentadas há frente do televisor e a ouvir, porque ele gosta de se fazer ouvir, as palavras benditas que ele tem para dizer às famílias vai ser um programa com uma audiência nunca vista, eu por mim estou muito ansioso e expectante para que as mesmas comecem, para retornar aos anos de 1972, que bom que vai ser regredir a esse “bendito” tempo.

Volto a escrever o 25 de abril de 1974, não existiu é tudo mentira, entretanto conseguiram posicionar-se e enquadrar-se nos tempos de outrora, mas o POVO quer o que é que os poucos que não querem podem fazer.

Ficou demonstrado inequivocamente que o passado não morreu está bem vivo e que existem pessoas que o defendem e que o 25 de abril de 1974, foi apenas um golpe palaciano em que os aspetos fundamentais que suportam uma sociedade não mudaram, não se mudaram as mentalidades, ou em alternativa os nossos políticos com o mau desempenho que demostraram no exercício dos cargos, desacreditaram os cidadãos, o que é grave, porque colocaram os seus interesses próprios acima de tudo relegando para segundo plano os interesses da população, o POVO não é estúpido, sabe muito bem o que querem, os “donos” da politica têm que assumir as suas responsabilidades e ver que têm que mudar de atitude, de forma de estar, honestos e éticos.

Espero que tenham aprendido a lição, mas agora não se queixam do que vier a acontecer nem pensam responsabilidades a mais ninguém a não ser a vocês próprios.

Para mim este resultado não constitui surpresa, contrariamente a dois amigos meus que estavam perfeitamente convictos que iria haver 2ª volta, como não gosto de contradizer os meus amigos não lhes disse a minha opinião que era coincidente com a deles, mas calei-me, eu no domingo ainda me passou pela cabeça não ir votar, mas para não ficar com peso na consciência, lá fui mas convicto que Marcelo ganharia as eleições e de facto aconteceu, gostava de ter a mesma sensibilidade para o euro milhões, mas não tenho infelizmente.

Meus amigos agora, é aguentar e cara alegre e esperem que o “pêndulo” se desvie mais para a direita, dificilmente chegaremos a um ponto de equilíbrio tão desejado por todos os trabalhadores.

Termino fazendo uma alusão ao Partido Socialista, que não esteve nada bem nestas eleições, como em outras anteriores como seja a do candidato Zenha e Manuel Alegre, sendo Governo tinha responsabilidades acrescidas e foi aqui que se notou o interesse individual sobrepor-se largamente ao interesse coletivo.

Henrique Pratas

 

 

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