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A Debandada do PDR

15-01-2016 - Eduardo Milheiro

Tendo como base para este artigo a notícia do Semanário Expresso, de Alexandra Simões de Abreu, Marinho e Pinto resiste a debandada apetece-me escrever algumas linhas sobre o tema.

É verdade o que Marinho Pinto diz: “têm saído as pessoas que nunca deviam ter entrado. Gente oportunista, que falhou noutros partidos”, mas só que esses a que ele se refere não saíram, estão lá todos (Os Alpinistas), estão à espera de que a verba da subvenção lhes chegue a eles também, é que cerca de 170 mil euros por ano ainda é algum dinheiro para um partido que não faz nada. Quem saiu são os que não concordam com práticas anti-democráticas e com as decisões autocráticas do Presidente do Partido, que age como se o partido fosse sua propriedade, essa é a grande verdade; ele e os acólitos que o seguem, sem crítica, sem discussão, numa obediência servil, tentando fazer pela vida.

Não estarei longe da verdade, se disser que alguns da ralé da política ficaram lá. Este PDR começa a fazer-me lembrar um íman que actua atraindo todo o lixo que os outros partidos não querem, para o seu campo magnético, está lá gente do PSD, do CDS, do PS e escumalha de Extrema-direita que já perderam toda a vergonha quando hoje atacam, por exemplo, Sampaio da Nóvoa, pelo simples prazer de atacar um homem de Esquerda porque com 19 anos foi da LUAR.

Por acaso, Sampaio da Nóvoa entrou para a LUAR já em PAZ e depois do 25 de Abril de 1974, daí não entender porque alguns energúmenos lhe chamam terrorista, miserável uma vez que alguns destes já que pertenceram a tudo o que é partido, alguns deles são salazaristas cheios de mofo e ressabiados que foram corridos, ou pior ainda, ignorados pelos partidos onde estavam inscritos, zeros absolutos na política, acabando hoje no PDR, porque ou ficam no PDR ou acabou-se, política para eles só na televisão.

Gente que é filiada no PDR, que defendem Salazar e o apontam como exemplo, inclusive dirigentes. É isto o PDR dos nosso dias, um projecto que se afundou porque a democracia deixou de funcionar e onde outros interesses que não os políticos, parecem estar na ordem no dia.

Além disto tudo, o PDR tinha também como objectivo conquistar para as suas fileiras os milhares de abstencionistas que existem em Portugal, missão em que também falhou, por falta de crédito político do PDR: toda a gente começou a considerar este partido mais do mesmo, com a agravante da extrema-direita se ter infiltrado e de alguns desses elementos terem hoje preponderância no partido.

Eduardo Milheiro

 

 

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