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Coisas da Classe Politica

24-12-2015 - Henrique Pratas

Há poucos dias um político do nosso País produziu a seguinte afirmação:” Com as calças do meu pai também eu era um homenzinho”, como sabem esta é uma expressão popular nossa, que se aplica de facto em algumas situações e quem a utilizou fê-lo na altura e no momento certo.

A expressão foi utilizada relativamente a mais um absurdo praticado pelos nossos profissionais da politica, oriundos de uma das Jotas (Juventudes) e dos frequentadores doa afamados “cursos” de Verão realizados por alguns partidos é a esta gente que vamos estar entregues, saem diretamente para a politica ativa sem conhecer ou ter algum conhecimento da realidade do País, mas a opção foi esta e o que nos irá sair na roda da sorte é como se tivéssemos a jogar na roleta russa.

Os partidos que utilizam este processo para recrutar os seus futuros dirigentes são bem conhecidos, CDS/PP, PSD e PS, estamos bem servidos não haja dúvida nenhuma, há até um que já chegou a deputado e a Secretário de Estado da Administração Interna. Quem ouvir a sua oratória não o leva preso antes pelo contrário fala como sendo uma pessoas com ética moral e profissional, só que este mundo é muito pequeno e eu noutro dia conheci o seu motorista na altura do exercício das funções de Secretário de Estado, começou a contar-me histórias do “rapaz” sem nada lhe ter perguntado então vi a saber que entre frequentador de locais de prostituição e bares era um ver se te avias até altas da noite sendo casado, atribuiu ao motorista as funções de atender o telemóvel à mulher, dando-lhe instruções precisas para que lhe dissesse que ainda estava a trabalhar.

De facto o “rapaz” era um braço de trabalho, ele fazia-o de dia e de noite até à exaustão e ainda alguns de vocês se queixam que os nossos Governantes não se esforçam pelo bem-estar dos portugueses e do País.

Agora sabendo desta história cada vez que o “rapaz” fala na sua bancada onde tenta emergir a toda a pressa antes que se acabe a mama não o posso nem ver mete-me nojo e fico a pensar serão estes os nossos futuros governantes, nem quero acreditar ou damos uma varredela nesta gentalha ou então estamos entregues à bicharada, mas mal entregues porque distingo muito bem o que é a vida privada e a profissional, mas quando se exerce um cargo público as pessoas que o fazem têm que assumir que passam a ser um bom ou mau exemplo, consoante as atitudes que tomem perante os cidadãos de todo o País, por isso quem não pensar assim não assume aquilo que não é capaz de cumprir, o mal disto é que a classe politica está cheia de casos iguais ao que vos descrevi e como eles se acham que podem fazer tudo o que lhes dá na real gana, pois consideram-se que estão acima da lei e que são uns privilegiados, estamos tramados se esta tendência não se inverter.

Já agora aproveitando o balanço se verificarem os currículos dos nomeados para o exercício de funções dos diferentes Gabinetes dos Ministérios vão encontrar muita clientela que apenas tem uma licenciatura ou mestrado e experiência profissional nenhuma, mas ou são meninos de família, ou “nasceram” dentro dos partidos e fazem parte desta grande promiscuidade que há na escolha das pessoas para desempenhar este tipo de funções, dizem-se algumas pessoas quanto menos se fizer melhor é a opinião que se tem da pessoa, alguém que até tenha ideias de fazer alguma coisa, fica mal visto porque não é isso que se pretende, não querem que haja muita agitação, quanto mais status se manter supostamente estável melhor, pensa e defende os dirigentes da função pública os bons funcionários têm que ser submissos e sem capacidade de iniciativa, estes requisitos são essenciais para que evoluam dentro da funcionalismo público, quanto mais indigentes melhor e a ascensão far-se-á velozmente.

Lisboa, 23 de dezembro de 2015

Henrique Pratas

 

 

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