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O meu perfil de Presidente República

18-12-2015 - Henrique Pratas

Todos nós pensamos num perfil ou características de um Presidente da República que gostaríamos de ter. Como vós também eu dei por mim a pensar nisso, que tipo de Presidente da República é que gostaria de ter para mim, para os restantes concidadãos e País.

Pensei nas características que devia ter e a coisa como poderão constatar não é fácil ou então os meus níveis de exigência são muito elevados.

Para Presidente da República eu gostaria de ter uma pessoa, homem ou mulher, que reunisse as seguintes condições:

  • Humilde;
  • Honesto;
  • Responsável;
  • Conhecedor da vida real, explicito melhor não gostava de ter um teórico gostava de ter uma pessoa que metesse já tivesse metido as mãos na massa;
  • Conhecesse muito bem o Pais real;
  • Com sentido de Estado;
  • Com palavra;
  • Impoluto;
  • Com uma bagagem cultural suficientemente alargada que lhe permitisse estar à vontade e falar de todos os assuntos com conhecimento de causa;
  • Independente, sem ideias pré-concebidas ou dogmas;
  • Com capacidade de argumentação e de fluência de fala a todos os níveis;
  • Que reconhecesse de facto na solidariedade, igualdade e na fraternidade um elemento essencial para agregar a sociedade portuguesa;
  • Competente, eficaz e eficiente;
  • Experiência profissional;
  • Líder;
  • Atividades desenvolvidas em prol do desenvolvimento da sociedade e;
  • Defensor de todos os direitos e obrigações dos cidadãos portugueses, com particular incidência nos mais carentes.

Descritos alguns dos requisitos, entendo que se cada um de nós pensarmos neles iremos encontrar outros que aqui não estão elencados, que considero indispensáveis para o exercício do cargo de Presidente da República ponho-me a pensar numa personagem que preencha todos os requisitos e não encontro ninguém que os esgote, certo é que não conheço toda a população portuguesa mas daquela que é mais proeminente ou mais dado(a) ao aparecimento em sociedade.

Lembrei-me de vos escrever este texto para vos demonstrar que não é fácil a escolha de uma pessoa para o cargo, daqueles que apareceram até à data, na minha humilde opinião não reúnem todas as condições mas existem uns que preenchem mais do que outros e aqui coloca-se sempre a velha questão de termos que optar pelo menos mal.

Esta é uma característica que nos atormenta há vários anos, quantos de nós já não idealizou comprar ou ambicionasse em termos sociais qualquer coisa que tivesse pensado e quando chegasse à situação de facto não foi confrontado com a situação de “ ah, isso não temos, mas temos uma coisa muito parecida com a que pretende”.

Bolas escrevo eu, quando é que de uma vez por todas nós, portugueses, pensamos numa coisa que é atingível e não nos veem vender uma outra que não queremos, quando é que tomamos uma posição mais firme e não defendemos de facto o que idealizámos, andamos sempre com coisas que não são as que queremos mas sim com aquelas que se assemelham.

Face ao escrutínio que se aproxima há que pensar nos predicados que os putativos candidatos que se apresentam a votos para o preenchimento da vaga de Presidente da República e proceder não em função do que o marketing politico ou grupos de interesse promovam pensem no que pretendem para vocês, para os vossos filhos e para o País e escolham em consciência daquilo que entendem ser o mais correto e adequado às vossas pretensões.

Henrique Pratas

 

 

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