Presidência da República

18-12-2015 - Henrique Pratas

Ao aproximarem-se as eleições para a Presidência da República, penso que a maior parte de nós não vamos querer ter um Presidente semelhante ao que está a acabar o seu mandato, é conhecida as suas ligações à PIDE e a sua incompetência para dar aulas em Económicas de onde foi saneado.

Apesar disso e como temos memória curta a personagem foi 1.º Ministro deste País e Presidente da República em dois mandatos, que na minha opinião foram perfeitamente miseráveis, mas também não se podia exigir mais de semelhante personagem atendendo ao seu currículo, o que me admira é como é que ele conseguiu tirar a 4.ª classe.

Episódios tristes praticados durante o seu mandato são muitos recordarei apenas o último que aconteceu muito recentemente e que ocorreu aquando do Presidente da Irlanda. Da sua altivez, sobranceria, petulância e arrogância conjugado com o seu provincianismo bacoco, afirma “ que tinha inveja da taxa de crescimento de 6% que a Irlanda alcançará”. Fiquei atónito então a pessoa mais alta e com maior importância na hierarquia do Estado Português produz uma afirmação destas, isto é mau muito mau.

Poderia ter dito que gostaria de ver a taxa de crescimento do nosso País a crescer ao mesmo nível da Irlanda, mas inveja.

- “Inveja ou invídia, é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas matérias como qualidades inerentes ao ser).

A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação.

A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.

A inveja é um dos sete pecados capitais na tradição católica.”

Mais uma vez o representante de todos os portugueses deixou-nos ficar bastante mal, envergonhou-nos, que ideia é que os outros Povos irão fazer de nós?

Ao aproximar-se nova eleição para a Presidência da República é preciso ter cuidado e a devida atenção ao passado de cada um dos candidatos, não me pronunciarei sobre todos, mas apenas sobre um que conheço deste o tempo de Marcelo Caetano, recordam-se, era o seu menino preferido, os estimas do fascismo foram devidamente interiorizados pelo agora candidato ao mais alto lugar da Nação. Por outro lado vimos ao longo do tempo dizer uma coisa uma semana, na semana dizer sobre a mesma coisa o contrário e por vezes uma outra opinião diferente das que já tinha emitido.

Peço-lhes não caiam no logro, este candidato é mais do mesmo, tem por detrás de si todo o apoio de um órgão de comunicação privado, eu pessoalmente nunca o vi fazer nada é mais um vendedor de banha da cobra e nós não precisamos disso, necessitamos de uma pessoa que não tenha ligações ao passado e com capacidade de estadista, o que não é o caso.

Devem ter reparado que o mesmo já afirmou que quando for Presidente da República fará isto e aquilo e mais outro tanto, eu só questiono as eleições já foram ele já ganhou se isto aconteceu eu não me apercebi. Mais um arrogante e convencido que os medias elegem Presidentes da República, por mim pode ficar descansado que não voto nele.

Henrique Pratas

 Voltar