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Agonia

13-11-2015 - Henrique Pratas

Depois de realizadas as Eleições Legislativas e obtidos os resultados que são conhecidos de todos o Presidente da República está determinado em prolongar a agonia a que todos nós estamos sujeitos.

Primeiro foi a marcação das eleições para dia 4 de outubro, quando poderia ter sido mais cedo, mas sua Ex.ª decidiu está decidido e nós portugueses perdemos mais tempo se comparáramos com a Grécia eles num espaço de 6 meses, efetuaram duas eleições legislativas e um referendo. Comparando claro que nós somos muito mais rápido a fazer tudo e com resultados brilhantes.

O campeão da apresentação de orçamentos anuais em tempo oportuno, demonstra agora que afinal a aprovação dos orçamentos anuais não constituem a sua preocupação principal quando o Governo que os vai aplicar não é da sua cor politica.

Nunca na nossa história tivemos um Presidente tão tendencioso e de uma teimosia infinita.

Lembrou-se agora que existem patrões, sindicatos, conselheiros e outras entidades que deve ouvir, apesar de a sua decisão estar tomada há que prolongar o tempo ao máximo possível para que o País se afunde mais do que o que está. Estabilidade diz ele que é preciso eu só questiono se é desta forma que ela se alcança, ou só existe estabilidade se os partidos que formam o Governo sejam aqueles que merecem a aprovação do PR, para que serve o voto do voto? Será que entrámos num regime monárquico e não demos por isso.

O que o PR está a fazer é perfeitamente inqualificável e indigno da função que exerce. Ao início queria um Governo que reunisse as condições de estabilidade e respeitasse os compromissos assumidos internacionalmente. Agora que temos diferentes partidos e com uma expressão de votação significa e estabelecido que foi o acordo necessário e suficiente para que exista um Governo estável para que o País não deixe “cair” em saco roto os esforços que foram feitos por alguns portugueses, aqueles que dependem do trabalho por conta de outrem, assistimos a um boicote por parte do PR, que vá lá se lembrou só agora de ouvir todos os parceiros sociais. Coerente não é, agora não há pressa para aprovar o Orçamento de Estado para 2016, certamente a decisão será prolongar esta agonia até à eleição de outro PR e este que se desengome da situação, criada porque ele lava daí as suas mãos tal e qual como Pôncio de Pilatos.

Não tenho memória para um espetáculo tão ridículo desta personagem, quando foi Primeiro-Ministro foi o que se viu, agora como Presidente da República é o que se vê os partidos que lhe são favoráveis ou com os quais mais se identifica não obtiveram a maioria dos votos expressos nas eleições, a motivação é outra, a pressa não existe, afinal a situação do País não é tão grave como diziam e pode-se “perder” mais 15 dias a ouvir quem durante os dois períodos de tempo em que a personagem desempenhou o cargo de PR, não ouviu para nada aprovando até documentos legislativos considerados inconstitucionais.

Mas meus caros a culpa foi das pessoas que votaram nele porque antes de se votar num candidato é necessário conhecer o seu passado, o que fez, o que pretende fazer e os seus traços de personalidade. Conclui-se que durante dois mandatos os portugueses não tiveram um Presidente de todos os portugueses, tivemos sim um PR que apenas foi Presidente dos filiados/simpatizantes, votantes, nos partidos de que gosta, isto é PSD e CDS/PP.

Conforme já escrevi anteriormente, acho que a decisão da personagem vai ser arrastar esta agonia até à eleição do novo Presidente da República, apesar de achar a atitude lamentável, mas vindo de quem vem não me admira nada, não me esqueço que ele foi saneado de Económicas por incompetência, mas na altura de procederem à sua eleição esqueceram deste pormenor, pois é os que nele votaram agora não reclamem e aguentem-se à bom Boca, como é usual dizer-se.

Só espero que na eleição do novo Presidente da República ao votarem analisem bem o que está em causa e todos os quesitos que mencionei anteriormente, entretanto o que resta do País entrou numa agonia que se vai prolongar não sei até quando.

Lisboa, 12 de novembro de 2015

Henrique Pratas

 

 

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