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As teias que uma negociação envolve

13-11-2015 - Henrique Pratas

As negociações que agora terminaram para formar uma nova forma de Governar envolveram pessoas e desenvolveram-se alguns passos que são desconhecidos da maior parte das pessoas e que só o saberão decorridos que forem alguns anos considerados suficientes.

Estas negociações iniciaram-se logo no dia em que se teve conhecimento do resultado das mesmas e só vos posso escrever que foram de uma visão inigualável e promovidas por um partido que faz o trabalho de casa e à medida que eram conhecidos os resultados eram montados vários cenários, até que um deles prevaleceu relativamente aos outros. A politica é isto é estabelecer cenários em função dos resultados e não focar à espera destes para que estes surjam. Quem anda politica tem que ver mais além e para isso é necessário que tenha uma base de apoio sólida, de confiança e de pessoas que se movem por causas e não por interesses pessoais ou particulares.

Como devem ter reparado logo na noite de eleições após a declaração de uma coligação, CDU, que estava disposta a viabilizar um Governo do PS, muitas pessoas ficaram admiradas outras surpreendidas e algumas atónitas, questionando mesmo se era verdade o que estavam a ouvir.

Como vieram a constatar era de facto verdade, pelas razões que lhes escrevi anteriormente, o superior interesse da Nação e do eleitorado que suporta essa coligação a isso obrigava e um outro valor mais alto se levantava havia que acabar com este Des) Governo do PSD e do CDS/PP que se continuasse dar-nos-ia cabo do resto do canastro e ninguém poderia mais com isso, ou poderia continuaríamos a viver de forma taciturna e a sobreviver mal e porcamente e amedrontados.

Tinha chegado o momento de dizer basta e em boa hora a coligação que vos escrevo teve a noção, o tempo certo e tomou a decisão mais acertadae oportuna, para que se criasse uma janela de oportunidade e criou-se, vamos ver o que o Presidente da República faz.

Gostaria de vos deixar aqui escrito que nesta decisão participaram muitas pessoas que normalmente estão com atenção aos atos políticos que ocorrem no nosso País e que logo traçam linhas de rumo que antes de serem postas em prática são discutidas amplamente e foi isto que aconteceu, parece simples, não é, mas não é isto só acontece nos partidos que estão organizados e que possuem militantes que trabalham para o bem do País a troco de nada e como devem saber são muito poucos aqueles que estão imbuídos deste espirito. Há quem trabalhe a troco de nada, mas estão sempre na primeira fila, nunca se cansam nem se queixam o objetivo é a melhoria das condições de vida dos cidadãos e há que lutar por ela de braços cruzados não se resolve nada. Se esta maneira de ser e de estar fosse interiorizada por muitos de nós viveríamos decerto num País mais desenvolvido e com melhores condições de vida, é que não podem ser sempre os mesmos a puxarem a carroça há que ajudar nos momentos mais difíceis e se queremos rejeitar a política de austeridade e de sofrimento que passámos nestes últimos 4 anos, então meus amigos temos que puxar a carroça para os objetivos que pretendemos alcançar todos os dias.

Não queria terminar o meu texto sem deixar aqui uma referência a um aspeto que provavelmente muitos de vós não prestaram atenção, os partidos que subscreveram o acordo de incidência parlamentar com o PS não deram muita ou nenhuma importância às questões que têm a ver com a União Europeia e a NATO, porque para eles não eram determinantes, friso o que era determinante era a mudança de politica interna, assim o PS não ficou inibido de poder fazer acordos nestas matérias com o PSD e o CDS/PP, este último que se transfigurou num antieuropeísta convicto em europeísta, no tempo de Durão Barroso apenas para poder chegar ao poder e assentar arrais.

Meus caros criou-se uma nova janela de oportunidade e há que aproveitá-la, poderá ser única e agora sim há que fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para façamos com este País tome o rumo certo, sem as medidas de austeridade q que fomos sujeitos para tornar mais ricos, aqueles que já o eram e mais pobres o que também já o eram, lutemos para criar uma sociedade mais igualitária, mais solidária e onde nos dê prazer viver.

Por isso meus amigos o trabalho começa agora e há que o fazer de forma correta sem medos e de acordo com a nossa consciência, quero dizer criar um País melhor para nós e para os nossos filhos.

Só gostavam que tivessem visto ontem a felicidade estampada no rosto dos trabalhadores que se encontram em situação precária, pareciam pessoas novas, agora é preciso que não se deixe morrer esta felicidade e isso consegue-se lutando, todos, pelos objetivos que defendemos para o nosso País.

Henrique Pratas

 

 

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