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Entre Lorpas e Papões – Novas do reino do disparate!

30-10-2015 - Francisco Pereira

A situação política deste reino do disparate que é Portugal, eleva aos píncaros do ridículo a brincadeira política em que estes aprendizes ignorantes gostam de chafurdar. A Democracia para esta gentalha ignominiosa é uma chatice tremenda.

De um lado a coligação, mais os seus acólitos e cães de fila, que anda por aí a gritar “Aqui D’el Rei”, porque é impensável o esquerdelho formar governo. Objectivamente os partidos da tal “Esquerda” foram os mais votados, logo têm toda a legitimidade de querer formar um governo, se ética e moralmente isso está correcto, é outra questão, ademais sabendo nós que ética e moral são conceitos arredios do léxico da política, tudo é pois possível.

Pela Europa fora, o que não faltam são exemplos com soluções governativas de ocasião, com coligações inimagináveis, mas por cá parece que isso é um terramoto, bem vindos ao século XXI, apetece dizer.

E é vê-los a levantar antigos “papões” como o “PREC”, os “comunistas que comem criancinhas” e toda essa panóplia de imbecilidades próprias dos pobres de espírito, num lamentável episódio que bem revela a qualidade miserável desta gentalha, ainda por cima vindo de um partido, (PSD) que à força teimou em enfiar um governo, de Santana Lopes, no qual ninguém votou, pelo gorgomilo da rapaziada após a famosa fuga do imprestável Furão Baboso, num arremedo absolutamente anti democrático, ou já se esqueceram desse arranjinho bem ao estilo maoísta dos tempos do PREC.

Pior, só a lorparia que temos como povinho, que engole todas estas patranhas como se fossem dogmas inquestionáveis, junte-se o papão dos “mercados” e temos a caldeirada ao lume, já alguém viu os mercados questionarem a China? Pois não! Os tais mercados, estão interessados essencialmente em ganhar dinheiro seja lá de maneira que for, independentemente de “esquerdas”, “direitas” ou quaisquer arranjos governeiros, os mercados querem é dinheiro e se existe dinheiro a ganhar com o pagamento da dívida mais existe a ganhar, por incrível que pareça, com o incumprimento do pagamento da mesma, chamemos a isso “especulação”.

Sua Excelência, o alegado Presidente da República, preferiu complicar, fez bem em indigitar o senhor Coelho, mas depois lá voltou a asneirar com dichotes pouco próprios de um chefe de Estado, que se quer imparcial, coisa que Cavaco não é nem nunca foi. Sua Excelência querendo ser um Presidente sério, excluir-se-ia de tricas partidárias, infelizmente sua Excelência não consegue despir o capote de militante.

E assim vai este país de banas e lorpas, onde em plena crise política um Presidente escolhe ir pavonear-se para Roma, para uma qualquer reunião da treta, ao invés de estar no país a tratar do que importa, encontrar consensos, promover o sentido de Estado, ajudar à estabilidade e respeito por um povo que há 30 anos lhe paga o ordenado!

Francisco Pereira

 

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