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A Feira das Vaidades

28-08-2015 - Eduardo Milheiro

Tenho acompanhado por fora e por dentro a preparação das próximas eleições para a Assembleia da República, e que terão o seu desfecho no dia 4 de Outubro.

É terrível ficarmos a conhecer pessoas melhor do que conhecíamos e, na realidade, ver quem na verdade são.

Egos do tamanho da Ponte Vasco da Gama, facas escondidas prontas a serem usadas nas costas de quem eles supostamente possam pensar que o que foi ou está a ser feito é com segundas intenções, com a intenção principal (por ignorância) de os prejudicar; uma vontade desmesurada de dar nas vistas; vaidade ou aposta na carreira política; velhos vícios, sem as velhas virtudes de gente correcta que tinha uma concepção de serviço público que acabou.

O panorama é desolador no que diz respeito a candidatos, sendo que aquela máxima que o povo diz começa a ser verdade, gente competente e que não precisa da política para viver não se mete com este tipo de gente que é a larga maioria dos homens e mulheres que andam na política.

O que se faz para ir em listas um lugar mais acima é desolador e caricato, também é constrangedor, pois parece que os intervenientes não têm consciência do ridículo a que se expõem, deixando assim a sua credibilidade política pelas ruas da amargura, deixando cair a máscara e mostrando o rosto de querer poder a qualquer preço, o que é lamentável para não dizer vergonhoso.

Mas o à vontade com que esta tipo de gente se apresenta, é de bradar aos céus, como se todos à sua volta fossem estúpidos e não lhe “topassem os golpes”, puro engano. Por vezes até penso que o seu cheiro é diferente do das outras pessoas.

Enfim, é um desabafo porque estou realmente desiludido com este tipo de gente. EGOS que na sua grande maioria são de pura vaidade e vontade de se afirmarem, pois as suas vidinhas insignificantes nunca permitiram que brilhassem num palco qualquer da vida, outros porque são insaciáveis, não há poder nem publicidade que lhes chegue, para estes o céu é o limite.

Triste País o nosso, que tem estado entregue a gente desta e muitíssimo incompetente e pelo que vejo à minha volta, vai continuar tudo na mesma.

Eduardo Milheiro

 

 

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