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Guiné-Bissau: MULHERES JURISTAS-COMUNICADO DE IMPRENSA

03-07-2015 - António Aly Silva

“Associação Guineense de Mulheres Juristas é uma Associação cívica e apartidária em defesa da legalidade e do bem estar social. Nesta qualidade esta Associação vem através dos Órgãos de Imprensa publicamente expressar a profunda preocupação relativamente à situação de crise política que neste momento se vive no país.

A Associação guineenses de Mulheres Juristas chama atenção dos Órgãos de Soberania de que a segurança e as expectativas das populações nomeadamente mulheres, jovens, crianças, idosos e todos os que depositaram a sua confiança nas urnas devem estar acima de quaisquer interesses sejam eles partidários ou pessoais. Esta Associação relembra os Órgãos de soberania que são os legítimos representantes da vontade do povo Guineense e os respectivos titulares são simples servidores do povo e como tal devem zelar pelos interesses superiores do mesmo.

A Guiné-Bissau é um país constitucionalmente estruturado e organizado com competências claras e bem definidas em relação aos Órgãos de Soberania. Há uma separação de poderes definida na Constituição (art. 59) e a interdependência entre os Orgãos de soberania também estipulada pela Constituição, art. 130/ al. I.

A Associação Guineense das Mulheres Juristas apela aos Órgãos de poder o respeito pelas normas com atenção especial à interdependência dos Órgãos de soberania. Contamos com a sabedoria, competência e maturidade dos titulares destes órgãos na correcta execução destes preceitos de modo a salvaguardar a estabilidade política do país e consequentemente a segurança e o bem-estar deste povo que neles depositou claramente, confiança política no momento das eleições.

As divergências que existem devem ser discutidas em Fóruns próprios tal como requer todo e qualquer regime democrático. A resolução de divergências deve ser sempre com espírito de tolerância, respeito pelo princípio de separação de poderes e pelo eleitorado devendo ser as soluções sempre aquelas que tenham em primeiro lugar o superior interesse da Nação.

Como dizia o imortal Mandela:

“ O que conta na vida não é o mero facto de exercermos o poder. As diferenças que fazemos na vida dos outros é que vão determinar o significado do poder que exercemos“.

Blogue do autor: Ditadura do Consenso (Guiné-Bissau)

 

 

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