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Grécia e Euro grupo separados por linha vermelha

15-05-2015 - Henrique Pratas

Vai ser preciso "mais tempo e mais esforço"para um acordo com Atenas, segundo os ministros das Finanças da Zona Euro.

Os ministros das Finanças da Zona Euro admitem queé preciso mais "tempo e mais esforço" ultrapassar aschamadas "linhas vermelhas" que impedem um acordo de reformas em troca de financiamento à Grécia.

Numa declaração conjunta, os ministros elogiam os“progressos” e os esforços realizados até agora nasnegociações entre os credores e o Governo de Atenas.

O Euro grupo constata que houve uma reorganizaçãodos procedimentos de trabalho durante asnegociações, numa alusão à saída do ministro dasFinanças, Yanis Varoufakis, da equipa de negociadoresgregos e que terão contribuído para melhorar o ambiente.

As autoridades gregas manifestam a intenção deacelerar as conversas com as instituiçõesinternacionais, para alcançar um acordo sobre o pacotede reformas que Atenas deve cumprir.

Os ministros da Zona Euro afirmam que só quandohouver esse acordo é que aprovam o pagamento daúltima tranche do programa de resgate, no valor de7.200 milhões de euros.

Em conferência de imprensa no final da reunião destasegunda-feira, em Bruxelas, a ministra das Finanças,Maria Luís Albuquerque, disse esperar "um acordo tãocedo quanto possível", sublinhando que a alternativa é"pior para todos".

"Independentemente de haver acordo sobre algumasáreas, temos de procurar um acordo sobre todas asáreas que estão em aberto em matéria de reformas,objectivos orçamentais para este ano e para o próximo,em particular. Até que se consiga esse encontroabrangente envolvendo todas as medidas, estamosbasicamente à espera e a observar enquanto ostrabalhos avançam", declarou Maria Luís Albuquerque.

Acho uma graça sem ter graça nenhuma às declarações da Ministra das Finanças, ela não consegue resolver os nossos problemas e procura resolver os problemas dos outros, nós somos de facto um espectáculo, opinamos sobre o que os outros devem fazer, mas cá em nossa casa o regabofe é o que se vê e a nossa divida pública aumenta cada vez mais, melhor que a Ministra se preocupasse com isso do que estar à espera de ver o que acontecesse aos gregos que em meu entender tomaram uma decisão correcta, enquanto ela optou claramente por reduzir o Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) em detrimento do Imposto dos Rendimentos de Pessoas Singulares (IRS), é aqui que se nota a opção cada vez mais notória em dar dinheiro àqueles que já possuem bastante e retirar o pouco que resta àqueles que têm pouco.

A demissão desta Ministra assim como as suas opções de politica macroeconómica devem em meu entender ser rapidamente abandonadas, porque se não nunca mais saímos do buraco onde nos meteram e onde nos pretendem afundar ainda mais privatizando sectores essenciais para o desenvolvimento da economia portuguesa e a múmia que está em Belém assiste a isto tudo, sem dizer água vai, água vem.

Henrique Pratas

 

 

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