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A explosão do arranque da economia, tão necessária

17-04-2015 - Eduardo Milheiro

Não sou economista, mas também não é preciso sê-lo para fazer a seguinte análise. Para fazer afirmações como as que vou fazer, é preciso é não ser burro e ter alguma experiência de vida, coisa que os inaptos e medíocres que nos governam não têm, ou se têm disfarçam com medidas que só contribuem para o enriquecimento de uns e a pobreza dos outros.

Assim:

- Qualquer cidadão familiarizado com a economia sabe que o desenvolvimento económico, tendo em conta o estado a que chegámos, com uma forte componente de investimento público, será a locomotiva que rebocará as empresas para o desenvolvimento e criação de riqueza.

- Esta ideia tem de ter subjacentes alguns pressupostos de modo a controlar as oportunidades que possam surgir, nomeadamente no que respeita ao rigor dos prazos de execução das tarefas adjudicadas, respeitando escrupulosamente os contratos, sem derrapagens, sem comissões (subornos), comissões estas criadas no âmbito da Assembleia da República, incluindo todos os partidos, para o acompanhamento da execução das mesmas.

- Estas empresas teriam crédito para pagarem - não subsídios ou outra artimanha do género - a partir dos 25 mil milhões de euros que Portugal receberá até 2020 enquadrados na Estratégia Europa 2020.

- Deverá haver um método de selecção e de pressupostos para a contratação das empresas a quem serão entregues os contratos, tais como contas em dia com a Segurança Social, Impostos e as que contratarem portugueses no desemprego, com a obrigatoriedade de terem os quadros técnicos necessários para dar uma oportunidade aos nossos jovens, formados nas universidades ou institutos politécnicos que se encontrem desempregados, trabalhadores esses que deverão ser contratados pelas empresas no regime de trabalhadores efectivos.

Não me parece difícil adoptar estas medidas e incrementar a economia, poderia aqui enunciar os sectores em que estas medidas poderiam ser aplicadas. Penso que toda a gente sabe que é preciso investimento na recuperação urbana, escolas e edifícios públicos, hospitais, enfim, um sem número de situações já identificadas que não vale a pena estar a enumerar.

Resumindo: é tudo uma questão de inteligência e de honestidade, é o querer ter uma política económica ao serviço do povo e não ao serviço das instituições financeiras, dos ricos e do neo-liberalismo e acima de tudo dos famosos e misteriosos mercados financeiros.

Reforço ainda: não saímos do estado a que chegámos ser sem com a locomotiva do investimento público a puxar pela economia. Podemos interrogar-nos e dizer “e dinheiro para isso?”, digo eu, os 25 mil milhões são para investimento, não são para pagar juros nem dívida pública, invistam-no e ganhem dinheiro para isso.

Eduardo Milheiro

 

 

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