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Syriza e Grécia: porque não o renascer da civilização ocidental

02-01-2015 - Eduardo Milheiro

A Grécia foi considerada o berço da civilização ocidental, da filosofia, da literatura, da dramaturgia e da ideia moderna de democracia.

Pode ser que nas próximas eleições com a vitória do Syriza na Grécia, possa despontar uma nova civilização Europeia, em que os velhos valores Gregos voltem a assumir a preponderância necessária para que esta velha Europa deixe de pensar nos mercados e nos especuladores e se preocupe com o Povo, a Democracia, a Coesão Social, com os Pobres e com a dignidade dos cidadãos europeus, principalmente com os do sul da Europa.

A RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS soberanas como defende o Syriza é condição “sine qua non” para que o desenvolvimento das economias na Europa possam ser um factor de emprego e de criação de riqueza para quem trabalha, e é preciso dizer ao FMI que não é patrão nem dono de ninguém, é apenas um credor e que vai ter de receber de acordo com as possibilidades de quem lhe deve.

Dizer não aos mercados especulativos tem de ser a palavra de ordem de quem quer uma nova ordem europeia, numa Europa que se quer justa, preocupada com os cidadãos e que não ande pelas ordens da chanceler Alemã Angela Merkel e seus seguidores ultraliberais, dos especuladores - que nos mercados comem tudo deixando para os trabalhadores os ossos que não conseguem comer, pois eles só estão habituados a comer “filet mignon” e a dar os restos aos pobres.

Esperemos e façamos força para que o Syriza ganhe as eleições a 25 de Janeiro na Grécia, pois será o pontapé de saída para romper com esta Europa governada sempre por partidos que já não conseguem mudar. A sua matriz é negra demais, os seus telhados são de vidro muito fino, ou seja, estão todos presos pelos favores feitos, pela corrupção, pela promiscuidade entre a política e os negócios, ou seja, são os grandes culpados pela falta de honestidade, pela mediocridade e pela falta de inteligência dos seus quadros e dirigentes, apetece-me dizer que estão “todos presos pelo rabo”.

Em Portugal, também temos de mudar, temos de romper com o “status quo” instalado, romper definitivamente com os partidos que nos têm governado, fazer uma verdadeira mudança. Não votar mais nesta gente que nos rouba os salários, as reformas, que nos obriga a pagar altas taxas moderadoras na saúde e incomportáveis para a maioria dos portugueses, que nos destrói o ensino público, que privatizam tudo o que é nosso, e que nos mostra gente medíocre que com a política se tornou rica sem nunca trabalhar.

Não votes nos mesmos de sempre, pensa bem, os resultados estão aí: alguns milhares enriqueceram e milhões estão mais pobres.

Viva o Syriza, Viva a Esquerda e Viva a Grécia.

A mudança é necessária e fundamental, por isso “Vamos Mudar Portugal”.

Eduardo Milheiro

 

 

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