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Portugal a Europa e o Euro

15-11-2013 - Eduardo Milheiro

Continuo a ficar estupefacto com a ideia que é defendida por muita gente com responsabilidades políticas na vida nacional, na luta para continuarmos no euro.

Eu até admitia esta luta, se o nosso passado histórico nos dissesse que a Europa foi o caminho trilhado pelos Portugueses, mas não. Desde sempre que com os países que constituem hoje a Europa só tivemos desgostos e dores de cabeça: foram as invasões Francesas, as sucessivas guerras com Castela, a nossa lamentável participação na 1ª Guerra Mundial - tivemos a sorte de não participar na 2ª guerra por termos um Governo Fascista, cujo jogo duplo permitiu que nos mantivéssemos à margem do conflito, evitando mais uns milhares de mortos, o que se juntaria a toda esta tragédia que tem sido a Europa para o País.

Nos primórdios de Portugal, o nosso destino nunca foi a Europa foi antes África, Oriente, e Américas, foi para aí que levámos cultura e onde também bebemos muito sabedoria.

Começamos em 1415 com a conquista de Ceuta em África; em 1434 dobrámos o Cabo do Bojador descobrindo a Costa Africana; cerca de 1460 descobrimos Cabo Verde e a Serra Leoa; em 1472 descobrimos a Terra Nova; em 1473 ultrapassamos o Equador. Em 1487 dobramos o Cabo da Boa Esperança, entrando no oceano Índico; em 1492 Cristóvão Colombo chega à América depois de ter estudado em Lisboa e aprendido a navegar com os Portugueses. Pelo tratado de Tordesilhas dividimos com os Espanhóis a América Latina; fomos à Índia, ao Japão, à China; iniciámos o comércio mundial, mais sei lá o quê. Descobrimos o Brasil; com Angola, Moçambique, temos uma história própria; traçámos um legado cultural feito pelo Atlântico e pelo Índico, fizemos isto tudo enquanto alguns Países Europeus se entretinham a roubar no mar com as suas esquadras de corsários ao serviço das suas coroas.

Por isso eu digo que pouco ou nada temos a ver com a Europa, nós somos do mundo como se pode ver pela nossa imigração.

Demos ao mundo o mundo, pela nossa história e pelo nosso pioneirismo nas Descobertas. Não podemos admitir que a Europa nos trate como um País de desgraçados sem cabeça para pensar, sendo que a nossa afirmação tem de ser feita pela história e pela cultura. Temos de exigir respeito.

Neste mundo materialista o que conta é a riqueza, o dinheiro transformou-se na mola real da vida, temos de abandonar o protectorado em que nos encontramos e com uma única atitude: SAIR DO EURO; renegociar a dívida e se quiserem assim querem, se não quiserem também não vejo problema em sair da União Europeia, não aceito é que sejamos a muleta da Alemanha na sua luta pela supremacia monetária (o euro/marco) para confrontar o Dólar.

Para termos mais noção de como isto pode ser feito, aconselho a leitura do PDF em anexo da autoria do Professor de Economia da Faculdade de Economia de Coimbra, Jorge Bateira.

No Documento em PDF que pode ler, vai ver a explicação quase passo a passo como se deve proceder para a nossa SAÍDA do EURO e as consequências.

 

 

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