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Eleições

07-11-2014 - Henrique Pratas

Provavelmente vão achar que ainda é cedo começar a escrever sobre as eleições que se avizinham, as Legislativas e para a Presidência da República, mas como já existem movimentos nas duas, até agora conhecidas, atrevo-me a escrever sobre o tema.

Assim no que concerne às eleições Legislativas temo que os “rapazes” que o compõem o atual Des) Governo continuem porque criaram meios financeiros para abrir os cordões à bolsa na altura certa e receio que quem vote se deixe cair no conto do vigário, já que a vontade de continuarem é grande e a conjuntura politico social externa não ajuda a não ser as últimas vindas de Espanha, onde um partido que ficou em 4.º lugar nas eleições anteriores teria hoje maioria absoluta e colocaria fora os designados partidos do arco da governação, mas isso é em Espanha, por cá temos um PS que até à data não tem desiludido com as decisões que tem tomado o pior será se algumas personagens sedentas de poder, mas pessoas pouco credíveis ou completamente corruptas dentro do PS, se começarem a chegar à frente, para novamente chegarem a lugares de destaque, se isto acontecer poderá ser o fim do mesmo, há que ter a coragem neste momento único de correr com as maçãs podres que pululam lá dentro e fora noutras Instituições sem qualquer tipo de competência politica, profissional, ética ou moral para o exercício de cargos públicos, não falo em nomes faço apenas menção a factos incluo homens e mulheres, novos e velhos sendo certo que alguns novos são muito piores que alguns com mais idade, portanto meus senhores aqui fica o aviso, não se deixem enganar.

Estou perfeitamente à vontade para deixar este aviso porque não irei votar neles, nem nos partidos que agora fazem parte deste Des) Governo.

Não estou a realizar nenhum tipo de futurologia, estou apenas a escrever a minha opinião baseado no que sei, no que vejo, em 2002 atrevi-me a dizer numa aula de Assuntos Europeus, do mestrado de Ciência Politica Cidadania e Governação, que a União Europeia na altura no período de 20 ou 30 anos seria posta em causa e expliquei porquê. As razões assentavam basicamente naquilo que ainda hoje acho que não foi feito convenientemente que foi envolverem as pessoas dos diferentes Estados, Países, na construção do processo Europeu, entendo que as pessoas fazem parte integrante do processo e se não se sentirem envolvidas não acreditam, concomitantemente ocorreram processos que não deviam ter acontecido nuns dias dava-se dinheiro para os agricultores produzirem um determinado bem e nos outros atribuíam-se fundos para não produzirem a para abaterem a frota de pesca (caso Português) e isto ninguém entende se não for convenientemente explicado, por outro lado os Países querem impor o seu poder e ser dominantes nas definições de medidas politicas-económicas a serem tomadas pelos estados membros. A propósito recordo aqui um artigo que saiu no Jornal Público, numa sexta-feira, há cerca de duas semanas atrás onde Vasco Pulido Valente, perigoso esquerdista como sabem, escrevia em termos de síntese, que a Alemanha estava agora a tentar através do poder económico conquistar a Europa, está a repetir os episódios que já outrora tentaram através de duas Grandes Guerras já intentadas e não conseguidas. Não posso estar mais de acordo com o que foi escrito é tão óbvio que só não vê quem não quer. A par disto provavelmente não é por acaso que os russos têm realizado os episódios através da demonstração da capacidade aérea que possuem ter efetuado incursões por territórios onde supostamente não deveriam andar. A minha leitura é contrária ao óbvio e que os diferentes comentadores, uns mais credíveis que outros fazem, a leitura que faço é muito simples os russos estão a avisar os alemães para terem cuidado com que andam a fazer em termos económicos, nomeadamente no que se refere a boicotes económicos realizados sob a capa de ajuda humanitária e do restabelecimento da paz em determinadas regiões do Globo.

Para mim o que está em causa é a imposição de regras que os detentores do capital, no caso vertente alemão, pretendem impor nos Países que compõem a União Europeia.

Voltando às eleições ao nível nacional e colocando-me agora na situação das eleições para a Presidência da República, as movimentações já começaram e são bem visíveis.

Temos até agora dois pré-candidatos um mais explicito para mim do que outro, que são Durão Barroso e António Guterres.

O mais explícito para mim é Durão Barroso que hoje não sei porque razões vai ser condecorado pelo atual Presidente da República, que também não constitui nenhuma surpresa, mas sim na minha opinião é um empurrão e forte para se candidatar a Belém na devida altura. Ele lá vai dizendo que não quer, que precisa de se afastar da politica ativa, onde é que eu já ouvi isto, temos aqui o mesmo discurso de Cavaco Silva, com esta postura do eu não quero, mas se os portugueses me o exigirem lá terei que me sacrificar, por mim escusa de o fazer porque não com ele para nada, nem nunca votarei nele.

Quem foi do MRPP (Movimento Revolucionário do Proletariado Português) e que foi certinho e direitinho para o PSD, não me merece crédito nenhum.

No que respeita ao outro potencial candidato tem sido mais comedido, ainda não ouvi da boca dele nenhum pronuncio, nem nenhuma manifestação de vontade da parte do visado, a ver vamos como diria o cego.

Gostaria de estar errado e oxalá esteja mas as grandes disputas já começaram, embora que dissimuladas, mas já se começaram a contar espingardas e a luta vai ser muito cerrada.

Henrique Pratas

Lisboa, 03 de novembro de 2014

 

 

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