Mudança na política de imigração
04-07-2025 - Joaquim Jorge
Acho muito bem que o governo restrinja o acesso à nacionalidade, exigindo que estrangeiros permaneçam por dez anos e façam um exame da língua e cultura portuguesa.
O acabar com o regime especial para sefarditas que permitiu que Roman Abramovich, Andrei Rappoport e outros oligarcas russos obtivessem cidadania é um passo justo para acabar com as diferenças pelo dinheiro e artefactos jurídicos.
Portugal dá um novo passo rumo a uma política de imigração mais restritiva e regulada. A bandalheira vai acabar.
É importante quem chega, saiba onde está e com quem está. Sou a favor da existência de imigrantes que têm alavancado a nossa economia e desempenham funções muito dignas que os portugueses rejeitam, todavia, deve haver um reforço da exigência e do relacionamento efectivo com a comunidade portuguesa.
O fim da imigração descontrolada é bem-vinda. O legado deixado por António Costa foi caótico após a dissolução do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), pela morte de um ucraniano no aeroporto de Lisboa enquanto era interrogado e espancado por agentes daquela unidade.
Quase meio milhão de pessoas aguardavam a regularização da sua estadia em 2024. É brutal!
A nova Agência para a Integração, Migração e Asilo, com recursos escassos, não conseguiu gerir a procura de pedidos de autorização de residência, que podiam ser obtidos através da simples apresentação de uma declaração de interesse. Isso agora acabou.
A exclusão de imigrantes indocumentados do acesso ao SNS justifica-se tendo em contao que passa neste serviço em ruptura e dificuldade de acudir a todos os portugueses. Evidentemente que casos de emergência médica estão comtemplados.
Qualquer pessoa que estivesse em Portugal tinha acesso ao SNS, independentemente da nacionalidade ou situação administrativa, de forma gratuita gratuito. O abuso exigiu que se pusesse um travão.
Regular a imigração não é um acto de direita ou de esquerda, mas uma questão de sobrevivência e respeito por quem é português. O Mundo está em constante mudança e são necessários ajustamentos para salvaguardar quem cá vive e quem cá chega.
Biólogo, fundador do Clube dos Pensadores
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