A HISTÓRIA, MESMO DE SINAIS CONTRÁRIOS REPETE-SE
06-06-2025 - Eduardo Milheiro
Estes são dois exemplos do título deste meu pensamento, Adolf Hitler o nazi fascista alemão que quis exterminar os judeus, Benjamin Netanyahu o judeu sionista que tenta exterminar os palestinianos.
E na verdade tudo se repete, Hitler teve o apoio durante a Segunda Guerra Mundial, do general francês Philippe Pétain teve um papel extremamente controverso e decisivo. Ele é mais conhecido por ter sido o chefe do Estado Francês, o regime de Vichy, de 1940 a 1944, após a derrota e ocupação da França pela Alemanha Nazi.
Também foram seus aliados Mussolini, Franco e Salazar.
Após o armistício, Pétain assumiu poderes plenos e estabeleceu o "Estado Francês" (conhecido como França de Vichy), com sede em Vichy, que administrava a parte não ocupada da França (zona sul), mas de facto colaborava activamente com a Alemanha Nazi.
Após a libertação da França em 1944, Pétain foi preso e julgado por traição e colaboração com o inimigo. Foi condenado à morte em Agosto de 1945, mas devido à sua idade avançada (89 anos na época) e ao seu status de herói da Primeira Guerra Mundial, a sua pena foi comutada para prisão perpétua por Charles de Gaulle.
No genocídio que Benjamin Netanyahu está a cometer em nome de Israel contra os Palestinianos, em que a UNICEF estima que já foram mortos cerca de 50.000 mil crianças, os sionistas israelitas também têm o apoio de vários países da União Europeia que fornecem armas a Israel para matar palestinianos. Entre os principais fornecedores estão, Alemanha, Itália e França, sendo que os Estados Unidos são os principais aliados e fornecedores de armas aos israelitas.
Esta gente, são todos colaboracionistas e com responsabilidades no genocídio, já deviam ter recusado o fornecimento de armas como fazem aos russos.
Outros países da UE também concederam licenças de exportação de armas para Israel entre 2014 e 2022, incluindo Malta, Hungria, Portugal, Grécia, Croácia e Luxemburgo.
Alguns países da UE, como Bélgica, Espanha, Irlanda e Holanda, tomaram medidas para restringir ou suspender as vendas de armas a Israel. No entanto, o fornecimento de armas por outros países da UE continua a ser uma questão controversa, com muitos a pedirem um embargo de armas a nível da UE.
A nível de sanções é vergonhoso como a União Europeias todas as semanas está disposta a aplicar sanções aos Russos, que invadiram a Ucrânia para combater os neonazis e o alargamento da NATO a leste, e mesmo vendo e constatando este genocídio cometido pelo judeus israelitas em Gaza não tomam medidas de pressão no sentido de Israel parar com a morte principalmente de crianças palestinianas mantendo-se no silencio absoluto, de onde só sai um pequeno ruído feito pelo Presidente Francês Emmanuel Macron.
O apoio americano não se limita só ao fornecimento de armas, Donald Trump afastou-se da solução de dois Estados, reconheceu Jerusalém como capital de Israel e foi o primeiro presidente americano a visitar o Muro das Lamentações.
Joe Biden sempre demonstrou um "apoio sólido e inabalável" a Israel, especialmente após os ataques do Hamas em Outubro de 2023, e reafirmou que os EUA farão de tudo para que Israel se possa defender.
Em resumo, a maioria dos presidentes americanos, especialmente a partir da Guerra dos Seis Dias em 1967, tem oferecido um apoio substancial a Israel, o que, de uma forma ou de outra, impacta a situação nos territórios palestinos. No entanto, as nuances e os níveis de apoio variaram entre as administrações, com alguns presidentes expressando mais reservas ou tentando mediar soluções que incluíssem os interesses palestinos. O termo "invasão da Palestina" é interpretado de diferentes formas, referindo-se desde a fundação do Estado de Israel e os conflitos que se seguiram, até as operações militares mais recentes.
A União Europeia de Ursula von der Leyen, António Costa e Kaja Kallas, são tão hipócritas e cúmplices de Israel e de Benjamin Netanyahu, que depois vêm com comunicados como o que se segue a demonstrar a sua falta de carácter e falta de vergonha e honestidade quando dizem coisas que nunca fizeram, antes pelo contrário, fazem o oposto defendendo Israel.
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O Serviço Diplomático da União Europeia
Israel/Palestina: Declaração do Alto Representante sobre o território palestino ocupado
28.05.2025
Bruxelas, Bélgica
Equipe de Imprensa do SEAE
A operação militar de Israel em Gaza, o uso desproporcional da força e as mortes de civis não podem ser tolerados. A continuidade dos ataques à infra-estrutura civil é inaceitável. Apelamos ao retorno do cessar-fogo, que leve à libertação de todos os reféns e ao fim definitivo das hostilidades por meio de negociações.
A UE reitera que a ajuda humanitária jamais deve ser politizada ou militarizada. Recorda o papel da ONU na distribuição de assistência humanitária. A UE reitera o seu apelo urgente à retomada imediata, desimpedida e sustentada da ajuda em larga escala, de acordo com as necessidades da população civil em Gaza.
A UE condena veementemente a violência contínua dos colonos na Cisjordânia ocupada. Campanhas de intimidação, ataques físicos e verbais, e a destruição e queima de propriedades e casas estão levando ao deslocamento de comunidades palestinas inteiras. Israel deve tomar imediatamente medidas decisivas para resolver esta questão e garantir que os autores desses crimes sejam responsabilizados.
A UE condena os incidentes ocorridos no Dia de Jerusalém na Cidade Velha, incluindo a incitação à violência e a intimidação de moradores e jornalistas. As acções provocativas de líderes políticos israelitas neste contexto minam o status e o carácter especiais de Jerusalém e de sua Cidade Velha.
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Como podemos ver, é vergonhoso como os Estados Unidos, a União Europeia e o mundo, admite que este genocídio esteja a ser praticado pelos sionistas israelitas, que adoptou o método de exterminação, não pelas câmaras de gás, mas pelas bombas e pela fome, tendo já assassinado cerca de 55 mil palestinianos.
Esta gente tem de ser toda julgada por crimes contra a humanidade, uns como criminosos, ou outros como cúmplices.
Vergonhoso para um mundo que se diz civilizado e para uma União Europeia que quer ser o farol da liberdade e da paz.
Eduardo Milheiro
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