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Este (Des) Governo

06-01-2023 - Eduardo Milheiro

Apesar de António Costa Varrer o lixo para debaixo do tapete, muitas situações obscuras vieram ao conhecimento público, só enuncio algumas, pois são muito mais as que já vieram a publico, e muitas mais ainda não são notícia.

Em nove meses de governo, demitiram-se NOVE governantes, isto dá uma média de um por mês, mas a e terem sido demitidos ou demitirem-se os têm escapado sem vergonha nem ética, a média seria quase de dois por mês.

Perante isto, apetece perguntar, que governo é este, parece mais um governo de África ou da América do sul onde a democracia, a ética e a nobreza da política é coisa que não existe em grande parte dos países destas regiões.

Por este andar, corremos o risco de ver o Costa nomear para um cargo ministerial o Emplastro.

Costa trata destes assuntos sem nenhuma postura de estado, só demonstrando a sua arrogância e falta de ética política e talvez com um tique de ditador e de falta de educação, coisas de que os rapazecos que lhe andam a lamber o cu gostam, pois estão a espera de boleia e não querem perder nenhuma oportunidade do chefe lhes dar emprego na política premiando assim a sua fidelidade canina.

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Caso Pedro Nuno Santos

Finalmente é Pedro Nuno Santos a demitir-se ao fechar o ano de 2022.

Ministro das Infraestruturas admite que sabia do acordo de rescisão de Alexandra Reis com a TAP , mas nada diz sobre se sabia do montante da indemnização. Pedro Nuno Santos chuta culpa material para secretário de Estado e demite-se assumindo “responsabilidade política”. Costa aceitou. Quer tenha sido “por ação ou omissão”, ministro estava envolvido.

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O Caso Alexandra Reis é a oitava baixa deste governo

Alexandra Reis esteve envolvida, nos últimos dias, numa polémica relacionada com a TAP, depois de, no sábado, ter sido noticiado que a secretária de Estado recebeu uma indemnização de 500 mil euros por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da companhia aérea portuguesa, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos. Meses depois, foi nomeada pelo Governo para a presidência da Navegação Aérea de Portugal (NAV).

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O caso Ana Abrunhosa

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que tem a tutela sobre os fundos comunitários, está metida numa polémica depois de ter sido tornado público que uma empresa detida a 40% pelo seu marido, António Trigueiros de Aragão, recebeu 133 mil euros de ajudas já depois de ela ter sido nomeada para o cargo. A notícia é revelada pelo jornal " Observador " desta quarta-feira, 28 de Setembro, a quem o ministério disse que nada disto é ilegal. Ainda assim, Ana Abrunhosa teve dúvidas sobre se é ou não ilegal, prova disso é o facto de ter pedido pareceres sobre este pedido de apoios por parte da empresa do marido.

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O Caso Fernando Medina

Desde 2017 que Fernando Medina é alvo de um inquérito por parte do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa. O processo ainda está em curso e em causa está a compra de um apartamento de luxo, adquirido por um preço que não condizia com a situação imobiliária da altura, revela o jornal "Correio da Manhã" deste sábado, 24 de Setembro.

O imóvel de luxo é um T4, duplex, localizado na zona das Avenidas Novas, em Lisboa, uma das zonas mais caras da capital. Em 2016, Medina comprou-o a Isabel Teixeira Duarte, uma familiar dos donos da construtora Teixeira Duarte, por 645.000€. Este preço seria bastante inferior aos praticados na altura no mercado imobiliário. Ao mesmo tempo, o valor da compra de Medina destoava do preço original do imóvel, adquirido em 2006, por 843.000€ (sendo uma desvalorização de 23%).

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O Caso Pedro Nuno Santos

Nas últimas semanas, os casos de alegada incompatibilidade de funções em relação a ministros deste Governo têm ocupado as páginas dos jornais. O caso mais recente diz respeito ao ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, devido a um contrato entre o Estado e a empresa conjuntamente detida por si (1%) e pelo pai (44%) – através de ajuste directo, no valor de 19.110 euros, como noticiou na sexta-feira o jornal Observador. A reacção do Governo chegou durante a manhã deste sábado para sublinhar que não existe qualquer ilegalidade.

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O Caso Miguel Alves

O "caso Miguel Alves" foi revelado em 26 de Outubro. O Público noticiou que a Câmara de Caminha, sendo Miguel Alves seu presidente, fez em 2020 fez um "adiantamento duvidoso" de 300 mil euros ao promotor da construção da construção de um Centro de Exposições Transfronteiriço no concelho - o que estará sob investigação do MP. Segundo o Observador, Alves será também arguido no âmbito da "Operação Teia", a investigação aos negócios de Manuela Couto e do seu marido, Joaquim Couto, um ex-autarca histórico do PS em Santo Tirso. Miguel Alves será "arguido pela alegada prática do crime de prevaricação por ter alegadamente favorecido uma empresa de Manuela Couto na adjudicação de várias contratos".

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São estas algumas das histórias desta maioria absoluta que nos governa, ou desgoverna, chefiados pelo arrogante Chefe Costa, e Marcelo, se com menos viagens e menos selfies demitisse este Governo, talvez patrocinasse uma solução, é que não conheço ninguém que tenha governado nove meses e tenha feito tanto disparate e demonstrado uma falta de competência como tem demonstrado.

Mas apetece-me dizer, deram-lhes a maioria absoluta agora aturem-nos.

Eduardo Milheiro

 

 

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