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COMO DEFENDER-SE DAS ENERGIAS NEGATIVAS

24-12-2021 - Pedro Pereira

Quantas vezes nos tem acontecido mudar repentinamente de humor, sobretudo depois de termos estado em dado lugar, ou a falar com alguém, que, como que nos «sugou» as forças anímicas que tínhamos, ou até e sobretudo, quando vimos um telejornal nacional à hora de jantar com o folhetim covidesco, que é assim a modos que uma telenovela mexicana dobrada em brasilês. Trapalhão até mais não!

Para combater essas más influências necessitamos de aprender técnicas de auto protecção mental. Não se trata de combatermos valores sobrenaturais malignos, trata-se antes de fortalecer a nossa psique contra qualquer ataque físico e/ou psicológico.

Os especialistas sugerem as mais diversas fórmulas, desde as aparentemente absurdas extraídas do receituário elaborado pela famosa ocultista e mulher de virtude, madame Aldegundes da Purificação, até à prática de técnicas de meditação transcendental, passando pelos típicos amuletos, como patas de coelho, ferraduras ferrugentas, pés-de-cabra, cornos de boi e de bode (estes últimos sempre espetados atrás da porta de casa ou vagueando por ela) etc., passando pelas visualizações, pelas orações e fórmulas mágicas do estilo: «o raio que os parta mais as suas promessas eleiçoeiras!», «cambada de chulos e de madraços!», «e se esses fdp fossem gamar prá estrada?», e por aí fora. De igual forma sugerem a recorrência a FengShui ou terapias psicológicas como a programação neurolinguística, defumações com dentes de alho, arruda, louro, pimenta da índia e coisa e tal, desde a retrete ou cagadeira, até às capoeiras das galinhas, dos coelhos e outros animais de estimação de uso para se comer.

O ideal será reforçar o nosso magnetismo natural e a nossa aura com pensamentos positivos e esconjuros do género: «vai-de-retro-satanás, ó Tóino!», «Devias morrer com a doença das vacas loucas ó cabrito» e outros que tais.
Cada pessoa deve defender-se em função da sua personalidade e circunstância, no entanto, por mais que queiramos desenvolver uma atitude positiva, não parece ser suficiente para nos mantermos a salvo de influências negativas especialmente as que resultam do nosso subconsciente (agora diz-se, inconsciente), desde acaça à multa rodoviária aos assaltos (impostos) à mão desarmada,inventados com uma imaginação febril pelo (des)governo da nação a que podemos estar sujeitos no dia-a-dia.

Há pessoas que usam amuletos porque estãoconvictas de que o seu uso é verdadeiramente eficaz e protector. Outras, pensam-se a salvo por darem de frosques deste país para fora na primeira oportunidade. Para bem longe. Até se costuma dizer a este propósito: - “Que fique longe o mau agoiro”.

Que valor podem, pois, ter os amuletos. Não serão antes, fenómenos de sugestão? É muito provável que o seu efeito ou capacidade para proteger se deva em grande medida à crença que se deposita neles. Os mesmos, são capazes de produzir uma profunda resposta emocional em algumas pessoas e servem-lhes de ajuda para intensificar a sua energia psíquica e sexual protegendo-as de influências externas negativas. Pelo menos assim costuma acontecer com o «mal de olho» ou inveja.

Quando a vítima está consciente desse olhar e actode inveja (e a maior parte do português é invejoso) o medo pode vir a afectá-la de forma grave, uma vez que as ideias aceites pelo cérebro costumam converter-se em realidade e vai daí, pimba… é a desgraça! Se puder arreie umas valentes cacetadas no invejosode forma que esse fique cego, surdo e mudo, porque é a única forma de se ver livre do mal de inveja.

Em África, por exemplo, o bruxo que faz o «mal de olho», assegura-se de que a vítima fique a saber do seu acto. Esse é o segredo do seu êxito.

Quando esta sabe que foi sujeita a mau-olhado, a combinação da fé na fatalidade e a autossugestão induzem a que a maldição se torne realidade e favoreça a que ela se abandone física e espiritualmente a esse facto. Da mesma forma também se pode aprender a proteger...

As fórmulas que existem para a defesa das energias negativas são muitas, no entanto, a sua eficácia dependerá sempre do empenho que se ponha em fazê-las funcionar, é claro!

Pedro Pereira

 

 

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