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PDR- O QUE É A ESQUERDA

10-10-2010 - Eduardo Milheiro

Como gosto em política das coisas bem arrumadas e transparentes, informo os meus amigos, que após participação na Assembleia de Fundadores do PDR - Partido Democrático Republicano - em Coimbra, no dia das Comemorações do 104º aniversário da República Portuguesa, aderi ao PDR, sendo um dos seus fundadores.

Marinho Pinto, a referência deste novo partido, assim como o meu amigo Fernando Pacheco, nos discursos que fizeram de apresentação do PDR, enunciaram a Declaração de Princípios, salientaram e bem, o aprofundamento da democracia participativa. Na verdade, se esta Declaração de Princípios não é de esquerda, então não sei o que é a esquerda.

Consta ainda da Declaração temas como o aprofundar dos valores, na base da dignidade humana, da liberdade, da igualdade, da justiça e da solidariedade; um modelo de economia de mercado estruturado em torno dos cidadãos e que respeite os seus direitos, quer enquanto trabalhadores inseridos no processo de produção, nomeadamente o direito de intervenção na vida das empresas, quer enquanto consumidores, protegendo-os dos abusos do mercado; no plano da democracia social, o PDR defende um Estado social avançado, baseado na realização dos direitos sociais, nomeadamente nos direitos à educação, à habitação, à saúde, à protecção e à segurança social, na garantia dos serviços públicos essenciais, designadamente água, energia, serviços postais, comunicações, transportes públicos, na progressividade fiscal e na tributação das grandes fortunas herdadas. Porém, muito mais anseios dos Portugueses estão consignados, tal como a luta contra a corrupção, promiscuidade política e económica. Para ter uma melhor ideia aconselho a leitura da Declaração de Princípios disponível em: http://www.partidodemocraticorepublicano.net/documentos.aspx

Na minha perspectiva, o único ponto que falta nesta declaração relaciona-se com a realização de um referendo aos Portugueses para escolherem a continuação de Portugal na moeda única, pois eu defendo que devemos ter uma política monetária soberana, sem estarmos subjugados ao ECOFIN e ao Banco Central Europeu, á Europa dos ricos.

De qualquer modo, esta será uma batalha para o futuro, porque agora o que interessa é que o PDR possa contribuir para clarificar a situação de que não é admissível na política e nos partidos a promiscuidade entre estes e os negócios, a corrupção, os favores por serem do partido, etc, etc.

Marinho Pinto diz aquilo que deve ser dito, mas que os políticos portugueses não dizem nem defendem, porque na verdade só pode falar assim quem está livre do centrão de interesses e da promiscuidade da grande maioria dos homens e mulheres que fazem política no nosso País.

Se o discurso de Marinho Pinto é populista, então eu também o sou e tenho a certeza que muitos portugueses também o são, pois o que ele defende ou condena é o que a grande maioria do povo Português também quer e diz.

Declaração de Princípios disponível aqui »»

Eduardo Milheiro

 

 

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