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Aumento do tempo médio de vida, um benefício ou um mal para a sociedade.

10-10-2010 - Henrique Pratas

Em primeiro lugar inicio a escrita deste meu texto sobre a matéria em título apresentando as minhas desculpas pelo mesmo ser tão grande mas não me ocorreu outro.

Ontem ouvi, na minha televisão, uma assistente social afirmar que o aumento médio de vida estava a constituir um grave problema para o Estado porque este não está preparado para dar respostas a este aumento.

A minha primeira reacção foi será que ouvi bem, voltei a ouvir a peça jornalística e de facto confirmei o que tinha ouvido de facto a senhora assistente social disse o que vos relatei, fiquei pasmado.

Então as entidades responsáveis não sabem que a esperança média dos homens e mulheres desta sociedade em particular e em geral tem vindo a aumentar gradualmente e não se preparam para esta realidade, é que este aumento tem-se dado gradualmente e os Estados e em particular o nosso Estado não se preparou para dar respostas a este facto?

Penso que as novas descobertas a todos os níveis melhoraram as condições de vida das pessoas, criando-lhes uma espectativa de vida mais alongada do que a inicialmente prevista, não é isto que se pretendia com as inovações/descobertas cientificas realizadas nas diferentes áreas, nomeadamente na saúde. Fiquei atónito e preocupado com a afirmação da referida assistente social, era suposto que este facto fosse um factor de sucesso e não de retrocesso, pensava que o desenvolvimento da tecnologia e os novos avanços no conhecimento tivessem como desiderato a melhoria das condições de vida das pessoas, ontem ao ouvir aquela personagem fiquei na dúvida e de alguma forma preocupado, será que o que a senhora queria dizer é que teriam que arranjar um processo para que as pessoas começam a morrer mais cedo e prolongamento da esperança média de vida era um acontecimento não desejado, espero muito sinceramente que não se lembrem de começar a injectar um “poção milagrosa” qualquer, para que as pessoas comecem a morrer mais cedo, para atenuar as dificuldades que o Estado tem em dar resposta a estas situações sociais.

É espantoso não é como é que existem pessoas que se permitem de produzir afirmações e não sejam responsabilizadas por aquilo que dizem é a impunidade total ao serviço da ignorância, da falta de memória, de respeito e de tudo.

Henrique Pratas

 

 

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