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OS AUTARCAS PROFISSIONAIS DESTRUTIVOS

01-10-2021 - Pedro Pereira

Os autarcas, presidentes de câmara, vereadores, presidentes de junta de freguesia… (eles e elas) são eleitos pelos cidadãos. Ou seja, assumem os cargos por vontade democrática em representação da maioria dos votantes dos concelhos e das freguesias.

Após tomarem posse (e porque os votos são anónimos) passam a exercer o seu mandato de quatro anos, representando o respectivo município ou freguesia, sendo seu dever zelar pelos interesses e na defesa dos seus concidadãos e do território.

O exercício destes cargos electivos, não constitui de forma alguma a ocupação de uma actividade laboral, porque ser autarca não é, de todo, uma profissão, muito embora muitos deles não tenham tido até então uma atividade profissional ou sendo profissionais nas mais diversas áreas, são reconhecidamente incompetentes.

Assim, a realidade, tem-nos demonstrado ao longo de quase quarenta e oito anos que o país já leva de regime democrático e de uma forma agravada em cada ano que passa, que a prática de muitos presidentes de câmara e de juntas de freguesia de norte a sul do país, salvo raras excepções, é contrária à Lei, aos princípios e à ética a que se encontram subordinados.

Pouco tempo após tomarem assento nas cadeiras do poder, transmutam-se, assumindo posições de “proprietários” do município ou freguesia e dos funcionários públicos que neles laboram, em função da imbecilidade, ignorância, analfabetismo funcional e boçalidade que lhes são inatas, recorrendo à mentira com a maior facilidade.

A arrogância, a prepotência, o desprezo, a injustiça, a discricionariedade com que tratam os funcionários (salvo os lambe-botas, normalmente néscios e imbecis), conduzem a mor das vezes os mesmos a casos dramáticos de doenças do foro neurológico, psicológico e até psiquiátrico (para não falar de outro tipo), afectando de forma igualmente grave os familiares destes, que se reflecte de forma nefasta, evidentemente na sociedade onde se inserem.

Assumido o papel de “proprietários” do município ou da freguesia, comportam-se como “donos” dos bens das mesmas, nomeadamente das viaturas de serviço, colocando muitas vezes igualmente ao seu serviço, encapotadamente e outras vezes descaradamente, funcionários juntamente com viaturas e materiais ao serviço de obras suas, dos seus familiares e o que mais lhes der na real gana…

Estes géneros de autarcas não têm pejo em perseguir quem os critique pessoalmente e de forma agravada, publicamente, porque é gente destituída de sentimentos, de afectos e de sentimentos de amor, são criaturas mentalmente perturbadas, cujo motor que as alimenta é uma mistela sórdida de recalcamentos, frustrações e de ódio vesgo.

São indivíduos (elas e eles) que tudo farão para destruir o critico e até, em determinados casos, as próprias famílias. Se forem funcionários autárquicos, destroem-nos psicologicamente através de assédio e de coação dos mais variados tipos. Se as famílias dos mesmos se manifestarem em defesa dos seus familiares, as perseguições a esses não se farão esperar.

E o contrário também acontece, isto é, quando os críticos não são funcionários autárquicos, como não podem na prática retaliar directamente sobre os mesmos, procuram saber (ou já sabem) se existem funcionários sobre a sua alçada, e aí, retaliam sobre esses.

Quando não podem alcançar os críticos ou seus familiares, procuram saber que profissão exercem. Normalmente, se forem comerciantes (de que ramo for) açulam contra os seus estabelecimentos comerciais os fiscais da autarquia, que são “obrigados” a descobrir pequenas irregularidades, desde os toldos às montras, esplanadas, etc..

Normalmente, este tipo de autarcas após eleitos, começam a tecer uma rede de bufos e delatores no seio do concelho, que os informam da vida quotidiana dos seus cidadãos. São eles que depois, instruídos, irão influenciar, manobrando a favor do autarca, todos os actos contrários aos princípios democráticos do bem-estar e do viver dos habitantes do concelho, desculpando à sua má governança como consequência da má gestão de um anterior governo da autarquia.

A prática de criticar a gestão anterior para desculpar os maus actos governativos, aplicam-se geralmente e de igual forma aos vários governos da nação que tomam conta do poder à vez.

A teia urdida de bufos, de delatores, de clientela parasita e parasitária a quem o autarca lhes dá mordomias, empregos na autarquia através de concursos “martelados” e os sustenta como burros a pão de ló através de contratos vários e ajustes directos e indirectos. Será essa fauna que os irá proteger e influenciar os cidadãos menos esclarecidos, induzindo-os a votarem na criatura malparida ou até a absterem-se de votar nas eleições seguintes, porque a abstenção é quase sempre favorável a quem detém a usura do poder.

Pedro Pereira

 

 

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