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BANCOS

07-05-2021 - Henrique Pratas

Não, não lhe vou escrever sobre os bancos que temos nas nossas casas, vou-lhes escrever sobre aqueles onde nos depositam os nossos vencimentos, reformas, subsídios de doença, rendas e outros tipos de depósitos ou transferências bancárias.

O funcionamento destas entidades é miserável, venha o Diabo e escolha, eu não sou capaz de lhes dizer neste momento qual deles é o melhor porque entendo que são todos maus, porque tornaram-se em entidade que não trabalham para os clientes, aliás na maior parte dos Bancos seja ele qual for, estes são tratados abaixo de cão.

Os Bancos que em tempos eram locais de confiança onde nos deslocávamos para depositar as nossas poupanças e tratar de assuntos relativos ao nosso dinheiro, tornaram-se num local pouco aprazível e onde uma pessoa só vai se não tiver outra alternativa. A generalidade dos funcionários são mal-educados e não atendem os clientes de uma forma cordial, esquecendo-se que são estes que lhes pagam os vencimentos através das taxas, taxinhas, comissões e juros de crédito concedidos a uma taxa de juro exorbitante, quando comparada com a remuneração das taxas de juros que nos “oferecem”, quando conseguimos colocar algum dinheirinho de parte. Assim a taxa de juro cobrada na concessão de um crédito ronda os 14% e a remuneração do dinheiro que lá colocamos e confiamos, que nos custa muito a ganhar é remunerado a uma taxa de 0,07%, por aqui podem ver o que eles ganham sem fazer nada.

É por estas e por outras que eu lhes escrevo que os Bancos foram “inventados” por judeus.

Mas voltando ao que nos cobram em comissões, taxas e taxinhas que não é tão pouco serve para quê? E aqui tenho que vos escrever que para nada porque a maior parte dos gestores de conta estão lá para coçar a micose e escrevo-lhes isto porque um destes dias necessitei de uma coisa do Banco onde tenho conta e era necessário o meu cartão de cidadão, e o “inteligente do gestor de conta” deu conta que a cópia que possuíam já tinha caducado e pediram-me que lhes enviasse uma nova cópia do cartão de cidadão que entretanto já o tinha atualizado, como é natural e quando ele me pediu a referida cópia não deixei de lhe dizer se ele não sabia que o que me podia era ilegal, tendo em consideração a matéria sobre a confidencialidade de dados, embasbacou-se, mas como noutras entidades que são mais proactivas, enviam uma carta a avisar que o prazo do cartão de cidadão vai expirar e alertam-nos para esse facto, o que não deixa de ser muito útil.

Entretanto veio o Diretor do Balcão e o Subgerente ao telefone e pediram-me o que o gestor já me tinha pedido e eu respondi-lhes da mesma forma e ainda lhes fiz uma sugestão porque é que o Banco não criava uma base de dados com as informações dos clientes que são passíveis de datas de em que caducavam e o gestor de conta informaria os clientes que o seu cartão de cidadão não estava atualizado, porque como sabem o que muda é apenas a data de validade e é muito simples enviar por mail ou ligar para o gestor de conta e dizer-lhe que a data do cartão de cidadão passou a ser uma mais atualizada.

Recebi como resposta que não era fácil para o Banco fazer isso, obviamente que não me fiquei e disse-lhes então com tanta informática e sistemas implementados, não era possível fazer uma coisa que era básica, porque se trata de “dizer” em linguagem informática para listar todos os clientes de uma dependência com o número de cartão de cidadão válido até uma data determinada, responderam-me que isso dava muito trabalho e aí eu perguntei, para que é que serviam as taxas, taxinhas e comissões mensais que nos debitam todos os meses, não me responderam. Como não tivessem dado resposta questionei-os do que é que “viviam”, resposta da concessão de crédito que como já viram é feita a uma taxa que eu considero no mínimo de abusiva. Porque se os Bancos se se precisarem de financiar recorrem ao Banco Central Europeu e compram dinheiro a uma taxa que ronda os 2%, isto é ganham sempre com o negócio que fazem e nós, comuns cidadãos, estamos nas mãos deles, as figuras de proa são tratados de uma outra forma.

Mal pensava eu que em 1968, quando falei nos Bancos há minha avó materna, ela me respondeu que bancos só os que se colocavam na chaminé, esta frase nos tempos que correm que fazem todo o sentido.

A generalidade dos Bancos são uns bandidos, geridos por mentecaptos e gente muito mal formada, que assistiu eu se imiscuem e espiolham a vida de uma pessoa quando esta lhe vai pedir a concessão de um crédito. Voltam as pessoas do avesso e vão ao mais pequeno pormenor, como lhes escrevi, entram na vida íntima das pessoas e estas como precisam têm que ir na conversa. Isto é vergonhoso e inqualificável, porque a prática para os senhores que pregaram grandes calotes aos Bancos nada lhes foi pedido, nem fiador, nem garantias, rigorosamente nada e depois assistimos ao que assistimos e existe ainda muita coisa que nunca conheceremos.

São estes os Bancos que nós temos ao nosso serviço, cada um pior do que o outro, supostamente regulados e autorizados a exercerem a atividade a que que propõem pelo Banco de Portugal, que é mais uma entidade que eu não sei para que serve, a não ser para acolher ministros, secretários de estado e membros dos diferentes governos, porque moeda não emite, regular a atividade bancária é o que vimos.

Esquecia-me de vos escrever uma outra coisa é que os Bancos em vez de se dedicarem à sua atividade principal, agora também se dedicam à venda de seguros, vendas de pratos, medalhas, e as Seguradoras como moeda de troca em vez de se dedicarem há sua atividade de fazerem seguros, também se dedicam a fazer aplicações financeiras.

Como é que uma pessoa se entende no meio desta confusão toda, quando as entidades de dedicam a fazer negócios em áreas que desconhecem por completo.

Henrique Pratas

 

 

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