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Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

ALGUMAS REGRAS PARA SOBRE(VIVEREM) À “PANDEMIA” E AO (DES)GOVERNO

05-02-2021 - Pedro Pereira

Fiquem presos em casa e não apanhem sol, não mexam as pernas, não façam caminhadas e logo vão ver o resultado daqui por uns meses... Vão ficar "saudáveis" que nem ameixas encarquilhadas...

O sol, o ar livre e o exercício como a simples marcha, é meio caminho andado para uma vida saudável . Sabiam que ainda há poucas décadas existiam em Portugal (e em outros países) solários e sanatórios para curar a tuberculose (doença pulmonar, para quem não sabe), também conhecida como a tísica, que continua a matar em Portugal e no resto do mundo(só em 2018 morreram no nosso país 218 pessoas) e doenças ósseas causado por deficiência nutricional de vitamina D, cálcio ou fósforo, e em alguns casos por factores genéticos, deixando os ossos fracos, propensos a quebrarem facilmente?

Ainda existem alguns sanatórios activos (que hoje têm outro nome) como o do Outão, próximo de Setúbal e no Algarve, em S. Braz de Alportel existia também um sanatório, que hoje é hospital com valências de fisioterapia e afins.

Sabiam que nos tempos do Estado Novo, proliferava em Portugal a tuberculose-óssea, o raquitismo?... Pois, devido à alimentação deficiente, à transmissão por contágio e à falta das pessoas apanharem sol suficiente, sobretudo junto ao mar onde se aspira o iodo, mas também no campo é óptimo, de forma a estimular a produção da chamada vitamina D, reforçando o sistema imunitário e a proteção contra doenças respiratórias ,   a principal para a boa defesa de vírus e outros parasitas que atacam o nosso organismo. Por isso é que para evitar a carência desta substância é fundamental as pessoas exporem ao sol partes da sua pele, como pernas e braços durante 15 a 20 minutos por dia, uma vez que a vitamina D será absorvida de forma proporcional à quantidade da pele exposta. Já agora tomem também vitamina C, de igual modo importante para a defesa do sistema imunitário.

Usem as máscaras para não espirrarem, não tossirem, nem mandarem “perdigotos” quando falam para cima uns dos outros, não se juntem em grupos em grandes farras, que às vezes dão maus resultados. Os tempos não estão para isso. Na rua mantenham distanciamento, sobretudo de pessoas de mau carácter e sigam as mais elementares regras higiénico sanitárias, como lavar as mãos (os muçulmanos fazem isso cinco vezes por dia para rezar há centenas de anos) e já agora tomem banho pelo menos uma vez ao dia e vistam a seguir roupa lavada e arejem as casas onde vivem. A higiene é fundamental para uma vida saudável, e também aproveitem para colocarem desodorizante debaixo dos sovacos para não empestarem os ares com cheiro a refogado de cebola requentada, sobretudo no verão.

Alimentem-se conveniente e racionalmente e evitem macaquear a prática dos bufos da famigerada PIDE e da Inquisição, que é a miserável denúncia da vida do próximo, porque esse saiu de casa para caminhar, apanhar sol, para bem da sua saúde. Se não sabem, fiquem a saber que os vírus não gostam de sol  .

A prática da bufaria é descarada nas redes sociais e nas chamadas telefónicas para os postos policiais.

A delação, a bufaria é feia, é porca, é sabuja e reveladora de uma mentalidade de chibos que teima em manter-se nos bestuntos de grande parte dos portugueses,  contribuindo grandemente para fazer deste país o mais pobre e atrasado no conjunto dos demais da comunidade europeia e aquele que «  desceu de categoria no Índice de Democracia elaborado anualmente pela revista “TheEconomist" ,   deixando de ser um "país totalmente democrático" para regressar à categoria de "democracia com falhas" ,  um recuo impulsionado pelas medidas restritivas impostas pela pandemia.»  https://rr.sapo.pt/2021/02/03/pais/the-economist-tira-portugal-da-lista-de-paises-totalmente-democraticos/noticia/225189

Quanto à “pandemia” em curso, a gestão da mesma neste pobre Portugal, feita pelo governo e seus apêndices, é tragicamente ridícula.

Começa pela  ministra da Saúde, uma senhora que percebe tanto de medicina como os orangotangos de matemática, segue-se  o ministro da Administração Interna, que é o “grande administrador” das questões relacionadas com a virologia. Cavalheiro formado em Direito, que como todos sabemos, é uma área muito parecida com a Medicina. Pois este senhor, entre outras pérolas proferidas publicamente,  afirmou no parlamento um destes dias que a prioridade da vacinação eram os bombeiros, as pessoas com comorbidades e as que tenham mais de oitenta mil anos. O mais curioso é que não o disse por lapso, porque não corrigiu o dislate.

Que seja ministro da Administração Interna, embora incompetente, a sua formação académica pode ser compatível com a pasta ministerial, mas que faça a gestão da “pandemia”, aí já a coisa fia mais fino.

Mais grave, faz-se rodear de “virologistas”, ilustres papagaios desconhecidos, matemáticos e outras espécies regurgitantes de disparates que envia para as têvês para perorarem sobre aquilo que não sabem. Nitidamente. Os poucos médicos que falam, são de igual modo apaniguados do governo. Os cientistas e médicos especialistas de renome deste país e alguns de grande mérito internacional, ficam fora das portas das têvês e dos grandes periódicos, não obstante (ou por isso mesmo) terem sido subsidiadas pelo governo há poucos meses.

O leitor já imaginou um engenheiro ou um médico, ou qualquer outra profissional sem formação em Direito ser ministro da Justiça! Pois tal nunca aconteceu em Portugal. Então porque carga de raios é que os ministros da Saúde em Portugal são formados em tudo menos em Medicina?

É evidente que depois da actuação destes dois ministros, todos os demais que se seguem, ou seja, os seus dependentes nos mais diversos cargos, são constituídos por gente desqualificada para os cargos que exercem, como o ex-coordenador nacional do plano de vacinação que se demitiu no passado dia 3, um senhor licenciado em economia que se revelou nesta área de uma incompetência de bradar aos céus.

É claro que os referidos ministros poderão ser muito competentes noutras áreas, mas o que mais neles se salienta, é que não foram talhados nem têm competências para coordenaram o combate a “pandemia” alguma. Neste particular, revelam uma indigência política e profissional atroz, daí o granel na aquisição, distribuição, administração e cambalacho a granel das vacinas de Norte a Sul do país, conforme é do conhecimento público.

É o salve-se quem puder.

 

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