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OS DEFENSORES DA LIBERDADE SÃO UMA MINORIA NO MUNDO DE CÓCORAS

06-11-2020 - Pedro Pereira

O ano de 2020 ficará na História da Humanidade como verdadeiramente devastador. O ano de mudanças radicais nas estruturas sociais, políticas, económicas e culturais em quase todo o mundo. O ano de todos os radicalismos, de todas as revelações, de desmistificações, sobretudo dos mitos de pés de barro, do ostracismo dos grandes cientistas, dos grandes intelectuais, dos grandes artistas, dos jornalistas honestos, dos políticos honestos, de médicos honestos, de cientistas honestos, apagando-os dos canais de informação televisiva e outros, enquanto promovem a ascensão dos imbecis, mentecaptos, oportunistas acéfalos, analfabrutos, arrivistas, salteadores e vigaristas encartados aos serviço de grupos de malfeitores acoitados dentro de variados partidos políticos e outros locais de má fama. Fauna nauseabunda do submundo do nosso planeta, alcandorados a lugares de decisão por organizações obscurantistas de malfeitores viventes em multinacionais farmacêuticas e tecnológicas entre outras.

Ou seja, o ano de 2020 é o ano de ascensão da gentalha do submundo do crime, que revelam, finalmente a sua face perante a maior parte das gentes de todo o planeta acagaçado, borrado de medo.

Os agressores não foram os chulos (eles e elas) que tem vivido nos últimos anos à conta do “aquecimento global”. O agressor não foi o Sars-Cov 2, um vírus como tantos outros que ciclicamente (todos os anos)assaltam o planeta e atacam o sistema respiratório, comportando-se comos os demais vírus que atacaram os seres humanos no passado, só controláveis por meio de terapêutica médica e de adaptação imunológica. Não, os agressores, pela primeira vez na história, foram (e são) bestas mancomunadas que decidiram combater um vírus por meio de autoritarismo estatal, como se decretos avulsos, ordens e medidas coercivas violentas pudessem intimidar qualquer vírus e ele morrer de susto, desaparecendo como que por milagre.

Os Estados passaram a encarar o vírus como se de uma sarna se tratasse, e pudesse ser derrotado com medidas de destruição das mais elementares e básicas liberdades civis.

Assim, os governos assumiram o controlo total dos cidadãos, bolsando aleatoriamente decretos mal esgalhados, detalhando o que os mesmos podem ou não podem fazer, humilhando empresários e trabalhadores, ao especificarem quais os sectores de actividade laboral considerados essenciais e, podendo por isso funcionar, e os que são triviais, e que, portanto, devem de ser encerrados.

Com estas acções “meritórias” os Estados destruíram centenas de milhar, milhões de micro, pequenas e médias empresas, conduzindo centenas de milhões de cidadãos à depressão e ao suicídio, violando os direitos humanos mais básicos, destruindo a vida de incontáveis milhões de seres humanos ao redor do mundo.

Pela primeira vez na história do Mundo, para combater um vírus, os Estados colocaram ao seu serviço, grandes meios de comunicação social e seus apaniguados, fazendo-os propagarem que (ao contrário das regras mais elementares da ciência médica e de saúde pública) a ideia mais correcta de lidar com o vírus era os indivíduos esconderem-se dele, confinando-os em casa, como que em prisão domiciliária, ignorando totalmente que os seres humanos evoluíram lado a lado com vírus ao longo de milhões de anos, pondo de lado tudo o que a Ciência descobriu, desenvolveu e nos ensinou ao longo do século XX.

Como os governos não conseguem amedrontar nem expulsar os vírus, logo, as únicas competências por eles demonstradas têm sido a de controlarem, amedrontarem e aterrorizarem as populações. E isso eles sabem-no fazer muito bem.

Com tudo isto, mais dois ou três anos nesta senda e os povos terão a oportunidade de analisarem, porque revelada, a maior e mais brutal devastação económica, social e humana nunca vista na história do mundo moderno. Não apenas sectores inteiros da indústria, empresarial, das artes, dos serviços, da hotelaria e turismo, mas principalmente a confiança dos seres humanos em relação àquilo que davam como garantidas, ou seja, a liberdade civil, as leis fundamentais, como as Constituições e de protecção da propriedade privada contra as agressões dos governos.

Assim, e não obstante este miserável cenário, é fundamental que os seres humanos despertem e se comecem a preparar para garantir que este cenário de horror não se volte a repetir (porque a “pandemia” não se vai eternizar) sobretudo por amor e dever de defesa para com os seus descendentes. Por tudo isto, atentem que a primeira e grande revelação que os cidadãos podem aferir desde os alvores da “pandemia”, é a de que os governos para combaterem um caso de saúde pública têm como resposta imediata a repressão dos cidadãos, acrescendo que nenhuma Constituição protege e garante os direitos básicos dos cidadãos;

O lobby empresarial é bem menos poderoso do que se imaginava;

Grande parte dos cidadãos, permitem que os governos espezinhem as suas liberdades a troco de uma falsa segurança por estes prometida;

Não existe um “consenso científico”. Cientistas da mesma área aproveitam este cenário discordando entre si, na maior parte das vezes por motivos políticos;

As estruturas da Lei, do Direito e do Estado, podem perfeitamente sofrer alterações dramáticas e repentinas. Os parlamentos protegem os políticos e não os cidadãos;

Grande parte da comunicação social olvidou a imparcialidade informativa. Notícia apenas a narrativa construída pelos seus mandantes políticos e suprime todos quantos tenham uma visão diferente;

Frequentemente, os “princípios” que as pessoas proclamam ter não passam de uma falsa afirmação de “virtudes”, somente para parecerem virtuosas e compassivas nas redes sociais;

A divulgação da verdade está em desvantagem relativamente à propaganda das falsidades e das mentiras. São as chamadas fakenews;

A saúde psicológica da maioria das pessoas encontra-se directamente ligada aos seus direitos de posse e à sua liberdade. Retirando-lhes uma, ou as duas, as pessoas desintegram-se emocionalmente;

A coragem moral individual é o tesouro mais precioso de uma sociedade. Tão rara quanto poderosa, por isso, por enquanto, os defensores da Liberdade são uma minoria no mundo de cócoras.

Pedro Pereira

 

 

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