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COVID-19 – O “VÍRUS CHINÊS”
QUAL O INTERESSE DA PROPAGAÇÃO DO MEDO!?

18-09-2020 - Francisco Garcia dos Santos

Agora que acabámos de voltar ao “estado de contingência”(apertada vigilância policial-sanitária) em todo o território nacional e relativa à Covid-19, restringindo direitos, liberdades e garantias previstas na Constituição da República Portuguesa, legislando o Governo sobre os mesmos por mero decreto e portaria, afigura-se-me oportuno abordar alguns aspectos menos claros sobre o SARS-Cov2/Covid-19.

No Séc. XIV, mais propriamente entre 1346 e 1354, estima-se que a peste negra ou bubónica, de origem bacteriana, a nível da Eurásia(Mundo então conhecido para além de pouco mais do que parte do Norte de África, território nordeste do actual Sudão e, quiçá, algum costeiro à data atribuído ao da Etiópia -em 1306 o respectivo Imperador Uidim-Read enviou uma Embaixada ao Papa Clemente V residente em Avinhão, França) terá dizimado entre 75 a 200 milhões de pessoas, sendo que se calcula que só a Europa tenha perdidode 30% a 60% da sua população.

Curiosamente, esta peste/doença, aliás a conhecida como mais mortífera da história da Humanidade, teve origem na Ásia Central e/ou no Extremo-Oriente (grossomodo China), sendo que, não só a Covid-19 surgiu na China, como depois, já neste Verão, foi dado um “alerta” mundial (leia-se da OMS/ONU) de que a supra referida peste estava a ressurgir nesses mesmos territórios.

Entendamo-nos!

A peste negra surgiu em territórios que na Idade Média pertenciam ao Império Chinês ou estavam sob a sua directa influência; no Séc. XXI a Covid-19 apareceu no “coração” da República Popular da China, e por fimfoi noticiado que um novo surto de peste negra ou bubónica, teria surgido, de forma não bem definida, na Ásia Central, ou seja, muito possivelmente em território mongol-chinês.

Não sendo eu partidário de “teorias da conspiração”, até porque na Idade Média não seria possível imputar ao Império da China a “criação” duma bactéria (a peste foi e é causada por uma bactéria, que não um vírus), a verdade é que o Presidente norte-americano DonaldTrump denomina -e muito bem!- o SARS-Cov2 originário da Covid-19como “vírus chinês” -e isto nada tem de racismo ou xenofobia, mas tão só de objectividade!

É ou não verdade que o SARS-Cov2 é originário da China!?

Mas vamo-nos cingir ao efeito de tal vírus e consequente Covid-19 em Portugal.

Desde o início formal (leia-se admitido pelo Governo) da detecção da doença em Março de 2020, o número de mortes causados directamente por tal patologia, felizmente, ainda se situaabaixo de 1.900.Já o mesmo número imputado a simples gripes no pico de Março/Abril deste ano foi de 2.700 por semana, e desde o início do ano, com causas aparentemente alheias à Covid, o total de óbitos já vai em 48.500. Portanto, mesmo que na data em que for publicado este artigo o número de óbitos directamente imputados à Covid-19 já tenha atingido 1.900, também o total dos mesmo devido a outros motivos talvez já seja de cerca de 50.000 -ou seja, cerca de 3,8% motivados directa e exclusivamente por Covid!

Porém, se por mera hipótese for seguido este “padrão” fornecido pela DGS/Governo, poderemos ter a 31/12/2020 cerca de 2.532 óbitos directamente atribuídos à Covid-19, e na mesma data um total global de óbitos causados por várias outras patologias e/ou acidentes de 66.664. A verificarem-se estes números, tal significará que apenas cerca de 3,8% terão sido motivados por Covid-19. Mas se fizermos igual cálculo relativo a causas de morte por simples gripes, então, como diria António Guterres, 2.700 óbitos/semana multiplicados por 52 semanas, “é fazer as contas”, bem como à percentagem daí resultante face à mortalidade global (140.400 x 100 : 66.664 = 47,5%). Óbvio é que estes números se reportam a Maio e Julho de 2020, pelo que são “trabalhados” em “bruto” e com grande margem de erro, mas ainda assim são significativos!

Mas se olharmos ao número de mortos provocados por acidentes rodoviários desde 01/01/2020 em Portugal, divulgados no final de Julho passado pela ANSR, os mesmos eram de 216. Ora se dividirmos 216 por 7 obtém-se uma média de 30,85 mortos por mês, o que a manter-se tal número mensal, chegaremos a mais 154 entre Agosto (inclusive) e 31/12/2020, ou seja, um total anual de 410 -fora os acidentados que ficarão com lesões muito graves para o resto da vida, como tetraplégicos, paraplégicos, amputados de membros, deficiências neurológicas, etc., todas incapacitantes.

Voltando à Covid-19 em Portugal, segundo declarações da epidemiologista Ana Paula Rodrigues, médica de saúde pública no Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorgepublicadas no jornal “OBSERVADOR” em Maio de 2020,

Este ano tivemos um Inverno ameno. Sentimos algum impacto na mortalidade relacionado com a epidemia da gripe. No entanto, a partir de Março, detectámos um padrão de mortalidade diferente porque em vez de baixar, como seria natural, aumentava ligeiramente, e isso foi reportado às autoridades. Esse fenómeno foi ainda mais intenso em Abril”.

Face ao que antecede, pergunto:

- se os falecidos, nos quais foi detectado Covid-19, atingiu na sua esmagadora maioria pessoas com idades superiores a 70/80 anos e com outras patologias associadas, comocárdio-respiratórias, cancros, diabetes, etc., afinal os óbitos estrictamente causados pela Covidforam quantos?

- as vítimas mortais de simples gripes, sem qualquer diagnóstico de Covid-19, deveram-se a quê: falta de isolamento social, medo de se deslocarem aos centros de saúde e hospitais por causa da dita doença?

- quais foram as causas do total de 48.500 óbitos, descontando os menos de 1.900 imputados directa e indirectamenteà Covid-19?

- quantos óbitos foram motivados por “medo” de pacientes recorrerem a Centros de Saúde e Hospitais devido ao “pânico” gerado pela DGS/Governo e “intoxicação” diária pelos media (mormente tvs) da população mais frágil e idosa relativamente à Covid-19?

- quantos cidadãos faleceram devido a outras patologias graves, mas cujas consultas, tratamentos e cirurgias foram adiadas sine die?

Não é meu hábito mencionar casos pessoais, mas a título de exemplo direi que sou um paciente de “risco” em termos de contracção de SARS-Cov2 e Covid-19;a médica especialista que me “segue” solicitou internamente no respectivoServiço Hospitalar um exame urgente em Novembro de 2019; marcou consulta para os primeiros dias de Maio de 2020 com vista a analisar o respectivo resultado e adequar a terapia; o dito exame foi marcado para meados de Junho passado; mas foi anulado e remarcado para 23/12/2020 -com urgência (!?), se se realizar na referida data, já terão decorrido 13 (treze!) meses sobre a data do pedido!

Pergunto: e se entretanto morrer devido a tal patologia onde serei “encaixado” nas estatísticas da DGS/Governo!? Certamente em “outros”!…

Ora, ainda há dias, na habitual conferência de imprensa da Ministra ou do Secretário de Estado da Saúde e da Directora-Geral de Saúdeforam efectuadas perguntas sobre algumas das várias questões acima mencionadas, sendo a resposta -pasme-se!-“não se consegue ou não é possível responder”.

É óbvio que face ao perigo de contágio por SARS-Cov2 e eventual contracção da Covid-19 quaisquer cidadãos, sobretudo os mais idosos e outros de maior risco, devem adoptar comportamentos minimamente preventivos, mas parcimoniosos e racionais -é que o medo mata mais do que a doença!

Concluindo, deixo aqui mais umas perguntas:

- qual o interesse que a OMS/ONU e governos de grande parte do Mundo têm em criar o pânico entre a população?

- o que está por trás de uma mais do que provável obrigatoriedade de vacinação contra o SARS-Cov2 já “acenada” pela OMS/ONU?

- que intuito obscuro a OMS/ONU e muitos governos têm em que os cidadãos usem aplicações de telemóvel para detecção de SARS-Cov2/Covi-19, cuja localização e portador, contrariamente ao propalado pela DGS/Governo,é absolutamente possível (fonte policial), têm no assunto?

- será que as ditas vacinas obrigatórias injectáveis não permitirão colocar nas pessoas “nano chips” com a sua identificação para posterior controlo da respectiva localização e mobilidade?

- estes“muito oportunos” SARS-Cov-2 e Covid-19 não serão uma excelente oportunidade para pôr em prática o descrito no romance “1989” de George Orwell e seu “BigBrother”?

Para bem ou para mal, estes são alguns “pontos” que vos deixo para reflexão.

Protejam-se e protejam os outros, mas não acreditem em tudo o que lêem, ouvem e vêem.Sejam críticos e não tenham medo, porque -repito-, o “medo mata”!

Façam a vossa vida normal!

Francisco Garcia dos Santos

 

 

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