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O FIM DOS TEMPOS

11-09-2020 - Rabim Saize Chiria

Eu estava pensando, quem seria o protagonista da actual miséria, do nalfabetismo, da subnutrição crónica, da mortalidade infantil arrebatadora e das epidemias sem rosto que afectam centenas de milhões de pessoas? Seriam os paises economicamente avantajados? Ou nem por isso? É do domínio público que ao longo da história da humanidade emergiram teorias que a vançaram com a ideia reaccionária, segundo aqual o próprio povo é culpado da fome, da miséria, das epidemias e de todas outras infelicidades.

Ora, os defensores desta teoria, sobretudo, os Malthusianos, são de opinião que, actualmente, o nosso planeta não está em condições de alimentar todos seres vivos e que num futuro próximo a fome universal e extincão de centena de milhões de pessoas serão inevitaveis. Os Malthusianos contemporâneos consideram ainda, que é possivel evitar a morte da humanidade pela fome mediante a esterlização forçada em massa( a privação da capacidade de procriar); a dimninução da assistência médica à populção ( afim de aumentar a taxa de mortalidade), cessar ajuda aos paises subdesenvolvidos.

Pensando e reepensando nas epidemias actuais, falo nomeadamente: o COVID-19, O HIV, AS GRIPES etc, não seria a manifestação dessas doutrinas Malthusianas contemporãneos que, a todo custo querem diminuir a densidade populacional?

Segundo as pesquisas feitas pela ONU, apartir do ano 2000 para cá, a população da Terra constituirá 6,2 mil mlhões de habitantes. Alguns cálculos preveêm que a polulção da China será de 1300 milhões de habitantes, a Índia de 950 milhões, da Rússia de 350 milhões dos EUA 320 milhões, Paquestão 250 milhões e da Nigéria 160 milhões.

É do domínio público que actualmente, 90% do aumento da população mundial corresponde aos paises em via de desemnvolvimento, onde se nota uma profunda despropoção entre o aumento da população, o volume das necessidade por um lado, e o nivel de produção alcançado é baixo. E não só, com o crescimenro da populção agrava-se o problema de abastecimento dos habitantes, recursos de energia e postos de trabalhos. Surgem grandes dificuldades sim. Mas eu não acredito que a fome, uma calamidade que alastra por toda Terra, seja o resultado do rápido aumento populacional. Se for verdade, então, não vejo a razão de implementar medidas tão baixas e ignóbis, como os de malthusionos. Castrar pessoas, não dar assistência médica, aumentar as doenças, essas medidas são assassinas e típicas de analfabetos.

Alias, os marxistas rejeitaram com indignição essas teorias dos malthusianos que apoiam o assassinato em massa das pessoas, a fim de reduzir a miséria e a fome. Para os marxista, o imperialismo é o responsavel pela miséria, analfabetismo, pelas epidemias e outros males que afectam a humanidade. Portanto, aniquilação de todas consequências do colonialismo é a condição priomordial para o melhoramento da situação alimentar nos paises em desenvolimento, sobretudo, Ásia, África e América Latina. Pois, a resolução radical destes problemas passa necessáriamente pelo fomento da economia e culturas destes paises, pela liquidação do analfabetismo, e pela criação de postos de trabalho.

Porém, para que isso se efective é necessários que os Estados imperialista não gastem os meios colossais com a corrida aos armamentos. O dinheiro que poderia servir para nutrir as necessidades básicas, como alimentação, criar postos de trabalhos, aumentar algumas infraestruturas, em fim, está sendo usando para o fabrico de armas nucleares. Ao invés de combater as epidemias, criam epidemias, afim de se envolverem em novas descobertas das vicinas, dos medicamentos com o intuito de ganharem a reputação internacial e mais-valia no campo financeiro. Nunca imaginei que um bímano de humana geração chegaria até este ponto.

Rabim Saize Chiria

Licenciado em Filosofia Pela Universidade Eduardo Mondlane; Moçambique

 

 

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