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FORÇAS DE SEGURANÇA JAMAIS TERÃO A MINHA SOLIDARIEDADE

21-08-2020 - Henrique Pratas

As forças de segurança nunca poderão ter a minha solidariedade, quando nos é solicitado par o fazermos porque não o merecem, porque estas forças estão sempre do lado do Governo que os tutela, logo estão a cumprir ordens do Governo contra o comum dos cidadãos e se pelo menos soubessem distinguir um cidadão cumpridor e que por mero acaso comete um lapso digno de reparo menos mal o pior é que tratam os cidadãos de igual modo sejam eles cumpridores ou não, foi esta a instrução que lhes deram e como alguns deles não mereciam sequer envergar a farda que vestem porque não possuem jeito nenhum para as funções que lhe são atribuídas, não venham pedir a solidariedade dos cidadãos quando o Governo não lhe dá condições de trabalho ou não lhe dá aumento de vencimentos.

Antes do 25 de abril, PSP e GNR eram os primeiros defensores do regime e foram-no até ao fim, hoje defendem com unhas e dentes as ordens emanadas pelo Ministro da Administração Interna, sem sequer as questionar e muitas das vezes vão para além do que lhes é pedido para demonstrarem não sei o quê, que são valentes e capazes?

Muitos deles esperam que os Governos lhes reconheçam os “trabalhos” que lhes mandam fazer, ainda não se aperceberam que apenas o Governo pode ficar com os louros da acção que mandou cumprir, a quem as cumpre não lhes cabe nada a não ser o facto de receberem as ordens para executar os trabalhos que lhe são pedidos.

Muitos dos agentes de segurança (PSP+GNR) demonstram a sua arrogância e prepotência no exercício das suas funções, utilizando mesmo a figura a que designamos por abuso do poder que lhes foi conferido fora das usas horas de serviço, a título de exemplo, que já devem ter reparado, pedem ao motorista do autocarro onde se fazem transportar que os deixe fora da paragem previamente estabelecida para os outros cidadãos para que não andem tanto, mas se porventura o motorista pratica este acto com uma passageiro normal e se a entidade de segurança repara sofre um reprimenda ou em alternativa fica subjugado ao acto que praticou e vai ser sempre incomodado e “obrigado” a praticar a mesma atitude com a autoridade de segurança.

Voltámos de forma diferente aos tempos antes do 25 de abril, considerando as distâncias temporais e os contextos políticos, mas na sua essência as formas de actuar são completamente iguais, a arrogância e a prepotência sobre os cidadãos mantém-se.

As forças de segurança ainda não aprenderam a distinguir entre os prevaricadores e os que comentem actos que violam os procedimentos legais instituídos, sistematicamente e aqueles que amiudadamente violam as normas que estão instituídas e normalmente sobre estes últimos a actuação das forças de segurança são mais violentas do que aqueles que sistematicamente prevaricam ou que se encontram organizados em grupo ou grupos e aqui eu estranho porque entendo que as forças de segurança deveriam exercer uma força mais musculada sobre os primeiros que refiro, mas a realidade não é esta como sabem.

As forças de segurança nunca estarão ao serviço dos cidadãos, estarão sempre ou serviço do membro do Governo que os tutela e dos interesses que estes representam, por isso e por outras coisas mais senhores agentes de segurança, não contem com a minha solidariedade, enquanto se colocarem do lado errado da barricada.

Henrique Pratas

 

 

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