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Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

GRAÇAS À PROPAGANDA DO TERROR, A MISÉRIA NO TURISMO

10-07-2020 - Pedro Pereira

O clima de terror por via da pandemia do Covid-19, orquestrado e bombardeado pelos órgãos de comunicação social (e outros serventuários, nomeadamente autárquicos) ao serviço do governo, sem tréguas, desde Março até aos dias de hoje, para além dos nefastos efeitos na saúde pública mental e não só, dos cidadãos em geral, rebentou agora, em pleno verão, como uma bomba atómica sobre a industria do turismo em Portugal.

Obedecendo o governo a uma agenda internacional de origem pouco definida, mas decididamente sinistra (e é escusado falar-se em teoria da conspiração porque só quem é ingénuo ou débil mental é que não entende que assim é) a política de terror covidiano aplicada sobre os cidadãos com objectivos bem claros, nomeadamente, a redução dos seus direitos cívicos e o seu controlo, independentemente da aparente “bondade”da salvaguarda da saúde das pessoas, de forma a evitar contágios (notem que não dizemos, infecções), confinando-as em casa, sancionando e dispersando grupos de mais de 10 pessoas num mero encontro de rua, como no regime da ditadura salazarista (nessa altura o máximo eram 4 pessoas), encerrando para acesso público estabelecimentos de ensinoe outros serviços públicos, teatros, cinemas, bares, restaurantes, hotéis e outros, não obstante o vírus ser altamente contagioso, internamente a propaganda do terror tem obtido resultados positivos.

O medo apoderou-se da maior parte dos portugueses, que desta forma se encontram mais permeáveis a quaisquer medidas de mais limitações às liberdades cívicas e laborais, na esperança de que assim se salvem da famigerada virose.

Se internamente esta sinistra propaganda audiovisual de terror, que os canais das têves ao serviço do governo servem fielmente de noite e de dia sem descanso, com resultados conforme os seus objectivos, externamente, fora das fronteiras nacionais, é vista por países comunitários e de outras regiões do mundo, Portugal é visto como um país pestilento onde a pandemia grassa livremente.

O resultado está à vista.

Áustria, Dinamarca, Lituânia, Hungria, ilha de Chipre, Letónia, Malta e Eslovénia são países,de entre outros, aqueles em que os portugueses não podem entrar por não cumprirem os requisitos que as autoridades de saúde locais exigem.Para além de 17 estados nórdicos e do Leste europeu que impõem limitações a quem viaja de Portugal.  

Significa esta realidade que Portugal, nesta data, é considerado por uma significativa quantidade de países, num país pestífero, graças à “publicidade” bombardeada até à náusea de dia e de noite, nas têves portuguesas para consumo interno, tendo, aparentemente, os seus mentores “esquecido” que os canais de TV portuguesa são vistos por uma infinidade de países. É o preço da globalização…

Assim, e como resultado, a Grã-Bretanha decidiu há poucos dias obrigar a quarentena os portugueses que lá entrem, e o mesmo se passa quanto aos seus naturais que visitem Portugal.

Por outras palavras, a maior fatia de entre os naturais de outros países que dinamizam a economia do turismo em Portugal, são britânicos.

Com evidentes consequências, a miséria começa a abater-se sobre o Algarve, região cuja economia assenta praticamente na actividade turística. Em poucos dias o desemprego aumentou 200%, boa parte das unidades hoteleiras ainda não abriu,assim como bares e outros equipamentos vocacionados para o turismo.Fala-se em aumento exponencial de suicídios, especialmente entre os mais novos, e de milhares de pessoas que se socorrem das instituições de solidariedade para ter onde comer.Mas não é só o Algarve, outros destinos importantes do turismo britânico em Portugal, são Lisboa e Porto, cidades igualmente e de forma bastante grave afectadas.

Com tudo isto, são milhares de milhões de euros que deixam de entrar este ano em Portugal, agravando a recessão que se vislumbra, com as nefastas consequências daí advindas, como seja, desemprego em larga escala, fome, miséria, suicídios e doenças muito mais fatais e em quantidade infinitamente superior à dos mortos por via do Covid-19.

Em suma: - Podemos responsabilizar o governo e seus serventuários pela morte (esperemos que seja só neste ano) da “galinha dos ovos de ouro”, que é a indústria do Turismo em Portugal, e consequente agravamento da miséria estrutural endémica do país.

 

 

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