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A CORONADA

22-05-2020 - Pedro Pereira

Duas senhoras muito finas vão ao cinema. Na bilheteira perguntam ao funcionário:

- A sala tem pulgas?

Solicito e atencioso o empregado responde:

- V. Exªs podem estar tranquilas, já houve pulgas na sala, mas os percevejos comeram-nas todas.

- Porque razão no Outono passado não houve a habitual campanha nacional de vacinação contra o vírus sazonal da gripe?

Por via desta cena sinistra do coronavírus, verdadeiro filme de terror que estamos a viver, o governo fez calar a informação relativa a todas as outras doenças contagiosas que matam que se fartam em Portugal todos os anos e que este ano, segundo parece, tiraram férias. Quer o governo, quer as autoridades sanitárias e a comunicação social não falam nelas, como seja: a gripe sazonal (só o ano passado matou mais de 3.700 pessoas) mais os muitos milhares que foram contaminados ou contagiados, e “entupiram” os hospitais e centros de saúde. Some-se a este flagelo, as pneumonias, broncopneumonias e outras doenças consequência da gripe, redundando em outros milhares de mortos, mais ainda os que faleceram resultante de doenças do foro cardio respiratório, cardiovasculares e outras maleitas. Tudo isto somado dá um número muito superior aos mortos e aos contagiados com os da covirada, até esta data.

Como exemplo, do ano passado, passamos a citar uma notícia publicada no  Diário de Notícias  de 19 de Janeiro de 2019: “Primeiro as más notícias. Um dos vírus da gripe (o AH3) que está em maior circulação este ano é agressivo, especialmente para os idosos. Resultado disso,  na segunda-feira, dia 14, morreram perto de 500 pessoas no país, um dos dias com mais mortes da última década, boa parte delas na sequência de problemas provocados pela doença. No nível moderado, Portugal está mesmo no grupo de países da Europa onde o surto de gripe é mais forte», e mais adiante continua: «A persistência de noites frias com valores de temperatura mínima muito abaixo do normal terão contribuído para  entupir urgências hospitalares   e para uma subida da mortalidade (…) principalmente entre os mais idosos, admite Graça Freitas, "que têm outros problemas de saúde e devido ao frio acabam por descompensar". 

Em contrapartida, este ano, não são noticiados os óbitos por qualquer outra doença. As centenas de milhar de contagiados com o vírus da gripe sazonal do Inverno passado, que entupiam os hospitais e centros de saúde e morriam por via disso, este ano desapareceram para parte incerta. Já ninguém adoece ou morre de vírus gripais, de pneumonias, de broncopneumonias, de acidentes cardiovasculares, de enfartes de miocárdio, de cancro e outras doenças.

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Nos tempos da Idade Média, estava um eremita sufi a rezar à porta da sua gruta quando, passou por ele a peste negra. O sufi perguntou-lhe para onde ia, tendo a peste negra respondido:

- Vou para Bagdad matar 10.000 pessoas.

No regresso o sufi interpela-o novamente:

- Então disseste-me que ias a Bagdad matar 10.000 pessoas e afinal mataste 100.000?

- Estás enganado, só matei mesmo 10.000 pessoas, as restantes morreram de terror.

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Todos nós temos visto ao longos deste tempo, várias criaturas apelidadas de “especialistas” em tudo e mais alguma coisa a serem entrevistadas nas têvês, onde só tem faltado terem espetado na parede por detrás por detrás da cadeira onde assolapam os quartos traseiros para botarem faladura, como cenário, um cartaz a dizer: - “entrevista com perguntas e respostas combinadas”.

A dramatização teatrológica é de tal ordem ridícula que fede brutalmente a falso.

Esta “coronada” está a servir desígnios e interesses obscuros, os quais só depois da onda de terror e mortandade passar, à medida que a vida das pessoas for recuperando alguma “normalidade”, que o clima de terror for sendo aligeirado, é que os cidadãos começarão a atentar sobre outra realidade política, económica e social, nascida por via da pandemia... Esse sim, é que vai ser o verdadeiro cenário de terror.

Claro que depois, a maioria destes ficarão espantados, porque até essa altura não tinham reparado que desde os primeiros casos surgidos em Portugal, foram manipulados e massacrados pela comunicação social ao serviço de poderes obscuros, numa campanha de massacre psicológico terrorista orquestrada com o fim de instalar e instilar um clima de verdadeiro terror colectivo e a indução do medo de tudo e de todos e até de si próprios.

A epidemia do covid-19 transformou-se numa arma de bombardeamento feroz, de terror, avassalador, das mentes dos indivíduos, bolsado em todos os canais de televisão e maioria da imprensa, de dia e de noite a toda a hora, até provocar vómitos.

Como resultado mais evidente, a economia afundou-se para níveis dramáticos. Em alguns sectores, irão ficar mesmo no fundo. Muitas empresas encerraram definitivamente as portas. A sanidade mental da maioria dos portugueses (desde os mais jovens aos mais velhos) resultante do propaganda do terror, do seu encerramento forçado como se fora prisão domiciliária, a redução dos salário, a perca das suas actividades laborais que eram os seus sustentos, criou em dois meses uma legião de largas centenas de milhar de desempregados, onde se incluem casais com filhos. Famílias que estão a passar por enormes dificuldades para sobreviverem. A fome e a miséria estão a alastrar velozmente por todo o país

As patologias dos foros psicológico e psiquiátrico resultantes da propaganda de terror assemelham milhares, milhões de indivíduos a bombas-relógio.

Pedro Pereira

 

 

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