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O verdadeiro Filósofo é o verdadeiro político

22-05-2020 - Rabim Saize Chiria

Segundo platão, a melhor forma do governo é a monarquia, sub o comando de um filósofo-rei, que governaria a pólis de acordo com a justiça e preservaria a sua unidade ( GEQUE, 2004). Esta foi a grande convicção platónica: o veridadeiro filósofo é o verdeiro político, só ele está em condições de fundar a prática política nun terreno sólido de verdade verdadeira, onde encotramos a realidade em si, que não depende da capacidade argumentativa de um político determinado.

Os falsos polícos da nossa sociedade confundem a crueldade dilacerada com a política em si. A política em si só é feita, se somente se, o político mecánico de hoje se converter em Filósofo político que tem amor pela verdade, vive para outro, vem na alegria do outro a consequência das suas acções e luta pela realidade em si e não para satisfazer os interesses da minoria que estão no poder. É inútil se formar para ser um agente reactivo na sociedade, para ser útil, ou seja, para servir alguém, depois receber uma esmola que é tirada das rapinas da miséria e do sofrimrnto do seu imão.

As nossas cantinas uversitárias não podem ser um espaço para formar pessoas reactivas ou passivas ao sistema vigente, mas sim, pessoas revolucionárias, pessoas com capacidade e coragem de mudar a orde do mundo. Caros irmãos, não vendam a vossa liberdade na pronuncía voluntária sobre a ordem sócial. Por mais que os opressores divinezem os critérios, alegando que a ordem sócial é justa, o direito é justo, nós não podemos ser cordeiros ante a este cenário. Por mais que os dominadores polícos salientem que as nossas sociedades é oresultado de uma construção histórica e o mundo é ordem natural, nós como jovens não podemos nós render, visto que ninguém teve mérito sufuciente para fazer parte desta construção, porém, tudo aconteceu por a caso. Pois, se eu tivesse nascido nessa época em que hitóricamente alegam ter construido a sociedade, eu também faria o mesmo. Portanto, aos políticos que se intitulam de herois, revolucçionário, combatentes entre outros atributos; a esses todos devem ter clarera no espírito de que não tiveram mérito nenhum para isso, visto que tudo foi por a caso. Que fique bem claro que o acaso invalida o mérito.

Caros políticos, parem de usar discursos revolucionários para saquearem o estado, ninguém lutou para partir o confre do estado, lutaram para libertarem vossos paises, ou seja, vossa terra. Ora, se lutaram para libertarem o vosso povo, então a vossa acção esgota na mera batalha. Não nos venham com argumentos falaciosos e parasitários. Não façam com que a vossa entrega na luta, reflua atrás no tempo, através dos vossos discursos libertários, afim de que tenham justificativa de saquear o estado. Saibam que, saquear bens do povo é uma ʺtristeza particularʺ (vergonha), para o saqueador, sobretudo, quando este leva a dominação política.

Talvez, dessem esmolas aos pobres e aqueles que vos servem, mas de onde as tiram senão das rapinas de sofrimento, das lágrimas e suspiro dos menos favorecidos! Estas palavras me fazem lembrar a São Gregório, que foi referenciado por Paulo Freire na sua obra ʺPedagogia do Oprimidoʺ, onde diz seguinte:

Se o pobre soubesse de onde vem o seu pão, ele recusaria porque teria a impressão de moder a carne dos seus imãos e sugar o sangue do seu próximo, ele te diria essas palvras corajosas : não saciei minha sede com lágrimas dos meus irmãos, não dê ao pobre o pão endurecido com soluço dos meus companheiros da miséria, denvolve a teu semelhante aquilo que reclamaste, eu te serei muito grato. Do que vale consolar um ( 1) pobre se voê faz outros outros cem (100).

Do que vale consolar um pobre, se com a sua atução no mundo você faz outros cem (100) pobres. Do que vale dar esmola e salários assassinos aos operários, se esse mesmo salário você arranca na boca do mendingo sem teto. Do que vale massificar o ensino, se com o seu sistema educacional forma milhares e milhares de desempregados. Do que vale massificar o ensino, se em lugar de produzir conhecimentos e pensadores estão produzindo papeis e iliterados. Do que vale massificar o ensino se em lugar de formar pessoas activas esta-se formar reativas. Do que vale massificar o ensino, se em lugar de soluções encontra-se problemas.

Troçar da política é politicar verdadeiramente. Ora, o meu grande esfoço neste pequeno artigo é de propor uma Filosofia Política que tira o veu da hipocrisia no mundo, expor a changa aberta da opressão, desnudar a opressão e os erros cometidos na gestão de coisas públicas, por parte daqueles que levam a dominação política e exortar o povo a tomar uma actitude concreta ante aos políticos bancários e falosiosos.

Rabim Saize Chiria

Licenciado em Filosofia Pela Universidade Eduardo Mondlane; Moçambique

 

 

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