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Ridículo

22-08-2014 - Henrique Pratas

Após ter escrito ontem o texto intitulado “ Ao que isto chegou” recebi uma manifestação de apreço sobre o mesmo de uma amiga, que me questionou se podia acrescentar, o facto no mínimo ridículo da suposta “ campanha” que passa nos meios de comunicação social e que consiste em entornarem baldes de água fria pelo corpo, a favor de Instituição que promove o tratamento de uma doença grave e sem cura conhecida para a mesma.

Obviamente que acedi e pensando, vendo bem a promoção que certas figuras designadas como públicas estão a fazer para supostamente promoverem a solidariedade social, que eu duvido bastante porque se repararem existem figuras que utilizam roupa e a sua própria imagem com o objectivo de autopromoverem, tenho sérias dúvidas nos resultados finais da campanha.

Por outro lado e como ela me escreveu “ parem de gastar água”, com toda a razão é que se está a gastar um bem raro e escasso para algumas populações do nosso planeta, mas isto vale tudo, como já escrevi anteriormente tenho sérias dúvidas do resultado da mesma e acho que é uma ofensa para aqueles que não têm acesso ao bem precioso que é a água.

Complementarmente leio e vejo que é intenção deste Des) Governo “reabilitar” a CES, para os reformados já a partir do novo Orçamento de Estado, quero dizer que a vontade de se afirmarem, dizendo que quem manda são eles, que pretendem desrespeitar uma decisão do Tribunal Constitucional, não há adjectivos para tantos dislates e sede de vingança é inqualificável.

Falando ontem com um amigo meu que é PSD encartado, mas que não é obtuso, ele próprio me dizia que não tinha nada a ver com esta gente, sentia até vergonha do que se estava a passar.

Certo é que os rapazes vão fazendo o que lhes bem apraz e sobra-lhes tempo, também ontem contrataram um escritório de advogados bem conhecido da nossa praça (Sérvulo Correia), para r epresentar o Estado na questão da denúncia do contrato para o fornecimento das viaturas PANDUR (preço máximo de 175.000 euros mais IVA), têm uma imaginação fértil, o Estado não possui advogados com capacidade para prestar este serviço é necessário recorrer a serviços externos, ou estamos perante mais uma situação de favor?

Como referi ontem escrevi o texto com o título mencionado anteriormente e hoje já está desactualizado porque este Des) Governo é mais rápido do que a sua própria sombra a fazer desmandos e disparates.

Por outro lado também estão interessados em que o diploma que mereceu o parecer favorável do Tribunal Constitucional quanto aos cortes nos vencimentos dos funcionários do Estado e que foi devolvido ao Presidente da República que temos, para que este o envie para a Assembleia da República, o que fez de imediato e logo os “rapazes” da maioria se movimentaram de tentar agendar um plenário extraordinário para que a medida possa já ser posta em prática no mês de setembro do corrente ano.

Tudo isto é extraordinário não é quando é para cortar e realizar “reformas” que só prejudicam quem trabalha por conta de outrem, ou assalariados, é tudo para ontem, relativamente a casos como o do BES, MONTEPIO, MONTE BRANCO, SUBMARINOS e outros que pululam nos Tribunais aí não há pressas, os processos têm que ser bem instruídos, alguns são tão bem instruídos, que depois nos Tribunais acabam por prescrever, curioso não é.

Estamos perante o que os políticos que juraram cumprir e defender a Constituição desta República e que afirmam estarmos numa democracia de plenos direitos, a desrespeitam diária e sistematicamente, o que dizer disto? e o nosso Presidente da República pactua com tudo isto tudo, onde fica a isenção da personagem em relação aos partidos políticos.

Intitulei este meu texto por ridículo, provavelmente não será o adjectivo mais correcto mas acho que já não existem adjectivos suficientes para este Des) Governo, eu até acho que já se ultrapassou tudo e quando escrevo tudo, são mesmos os limites de tudo e de todos, as palavras começam a ficar parcas para qualificar as atitudes desta gente, como diriam os meus avós e os vossos, esta gente não merece nada mas mesmo nada.

Henrique Pratas

 

 

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