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SOLTEM OS PRISIONEIROS – I

08-05-2020 - Henrique Pratas

Só obrigado a voltar a este tema, não queria, mas quando se ultrapassam os limites da razoabilidade não podemos ignorá-los.

Os assaltos e a criminalidade aumentam, não sei se por efeitos da pandemia se por causa dos critérios que presidiram há libertação de alguns prisioneiros.

Tivemos conhecimento que foi colocado em prisão domiciliária um cidadão de origem búlgara que estava a cumprir pena por ter cometido um crime hediondo.

Desconhecendo os critérios que presidiram a esta decisão, pois a nós cidadãos ninguém tem que explicar nada, o que é facto é que o referido cidadão veio a matar uma mulher com que viveu durante algum tempo e para apagar qualquer vestígio não se esqueceu de a queimar e foi apanhado já com um pé muito próximo da fronteira com Espanha.

Na aldeia dos meus avós, já faltam poucas casas serem assaltadas, porque até há presente nada ninguém prendeu ninguém apesar de se saber quem pratica tais atos e de se saber onde o produto dos roubos é colocado, as autoridades de segurança não fizeram nada.

Chegou-se a uma situação limite e de quase rutura, os homens que ainda se mexem com destreza, alguns andam com machados, dentro das suas viaturas, o filho de uma pessoa que vive na aldeia dos meus avós, que tem reside no Estados Unidos da América e que é um homem com uma compleição física de registo, tanto em altura como em largura e dado que a casa do pai também já foi assaltada e lhe levaram todos televisores, só está há espera que possa apanhar o avião para cá para tratar das coisas há sua maneira, de Espanha tenho noticias que também uma pessoa que tem casa no Arripiado, espera a abertura das fronteiras ou dos voos para ir tratar do assunto à sua maneira, este último foi policia militar e serviu as tropas portuguesas na Guerra Colonial em Moçambique, mais propriamente em Moeda.

Na aldeia existem ainda ex-militares e militares ainda em funções, um deles nos fuzileiros.

Todos andam com um pé atrás e se apanham quem eles pensam que anda a praticar isto vai soar fininho, temo pelo que possa acontecer, mas as forças de segurança nada fazem.

Será que se acontecer alguma coisa que eu espero que não aconteça os responsáveis pela segurança vêm a terreiro assumir as suas responsabilidades, pelas funções que não cumpriram?

A questão fica aqui exposta e só espero que o pior não aconteça, mas caramba, o que se passa ultrapassou os limites da razoabilidade, ou será que os nossos políticos esperam que a seguir à pandemia, vão declarar um estado de calamidade tendo em consideração a violência que se está a instalar na nossa sociedade.

Termino, fazendo uma pequena chamada de atenção nós temos forças militares capazes de atuarem em vários teatros sejam eles da segurança, de guerra, de ajuda às populações ou o que quer que seja, se as forças de segurança não são capazes de dar conta do recado, peçam ajuda, que não é vergonha nenhuma, vergonha é o que se está a passar.

Henrique Pratas

 

 

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