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SOLTEM OS PRISIONEIROS

24-04-2020 - Henrique Pratas

Eu já há muito tempo que tenho dúvidas sobre as medidas que este Governo anda a tomar, nomeadamente a Ministra da Justiça e o Ministro da Administração Interna em particular.

Como é do vosso conhecimento por causa do COVID-19 decidiram soltar alguns dos presos que estavam a cumprir penas nas cadeias portuguesas por decisão dos Tribunais onde foram julgados, até aqui tudo bem e eu não vou aqui manifestar o meu acordo ou desacordo com as penas aplicadas, mas entendo que existem medidas que são tomadas que devem ser muito bem pensadas.

Gostava de deixar bem claro aqui neste meu texto que não me pauto por ódios de estimação, por qualquer tipo de posição racista relativamente a raças, credos ou religiões de outras pessoas que ocupam o mesmo espaço do que eu, o que apenas gostaria era que respeitassem as regras que foram estabelecidas neste País como eu o faço e os restantes dos outros cidadãos.

A decisão sobre a libertação dos presos ocorreu de acordo com a decisão governamental e logo na semana seguinte a casa que temos na aldeia dos meus avós, foi assaltada, será que foi mera coincidência, não acredito. Como lhes escrevi a casa foi assaltada por pessoas de etnia cigana, que nós em tempos quando o patriarca dessa família era vivo, lhes matámos a fome e os recebemos em casa como recebemos outras pessoas e em troca eles faziam uns cestos que nós lhe comprávamos a um preço justo.

O suspeito desta prática andou com a minha filha na escola primária, ela sempre me disse que a nossa casa não seria assaltada pelo respeito que ela achava que ele lhe tinha, pois muitos dos lanches que levava para a escola eram partilhados com ele que não levava nada.

Os estragos causados não foram maiores porque temos alarme e ele disparou e com o barulho que este faz apenas tiveram tempo para levar a televisão que lá tínhamos e arrombaram uma das portas da sala a pontapé que tivemos que mandar arranjar para evitar que a mesma situação se repita.

A minha filha quando eu a questionei, então eras tu que dizias que eles não vinham cá a casa nem sequer me respondeu e eu não insisti porque senti que ela estava completamente descrente do respeito que ela achava que eles tinham por ela assim como ela tinha por eles independentemente de serem ciganos.

Mas nesse dia em que choveu e fez trovoada durante altas horas da noite, foram assaltadas mais casas na povoação, pois estavam a coberto do vendaval que se fazia sentir, sim porque já se sabe os dias de atuação desta rapaziada que são há terça-feira, quando passa o camião do lixo e nos dias em que chove e faz trovoada com abundância.

Soubemos onde eles vão depositar o material que roubam, e que se situa numa casa abandonada muito perto da igreja, isto é do conhecimento do Presidente da Junta que manda lá pessoas limpar o terreno e da GNR e ninguém faz nada porque estamos no estado de emergência com os Tribunais a funcionar sabe-se lá como.

Há dois atrás liguei para o Posto da GNR e falei com um guarda da GNR, identifiquei-me e disse-lhe ao que vinha, queria que ele me facultasse o mail deles para lhe colocar a situação por escrito independentemente da queixa que apresentámos no dia do assalto.

Expus a situação como já mencionei e dei -lhe a entender que naquela aldeia existiam ainda pessoas que tinham andado na Guerra Colonial e que eram capaz de fazer das dele, porque as pessoas andam com medo e a viver sobressaltadas sempre há espera do dia em que lhes toca a eles e não se admite que pessoas com 80 anos e mais estejam a passar por isto. Aliás ouve um ex-polícia militar, que vive em Espanha, que no Verão apanhou um deles a roubar galinhas, agarrou-o e deu-lhe uma carga de porrada que andou para o matar, não fosse alguém interceder e afastá-lo, mas deixou-lhe o avisou que se a sua casa fosse assaltada ele vinha cá e cortava-o ao meio com uma rebarbadora.

Desconheço se esta notícia já chegou a Espanha onde ele vive, mas pelo que as pessoas conhecem dele, ele é bem capaz de o fazer e provavelmente ainda não chegou a notícia.

Mas como lhes dizia eu falei com o guarda da GNR que me atendeu o telefone e me facultou o mail do posto, para fazer uma exposição por escrito e questionei-o sobre o nome do responsável ou comandante do posto e ele disse-me que era o sargento adjunto Petinga, ao qual lhe respondi que já iam (as petingas) com uma arrozinho de tomate, e ouço do outro lado uma gargalhada daquelas.

Entretanto os “rapazes” que foram soltos já roubaram mais casas e os objetos preferidos são televisões, motosserras, motas e material de fácil venda e muita procura no mercado negro.

OS Ministros decidem e está decidido a nós comum dos cidadãos cumpre-nos arcar com as más decisões que eles tomam.

Tomem lá e vão buscar.

Henrique Pratas

 

 

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