IGUALDADE DE OPORTUNIDADES……..

17-04-2020 - Henrique Pratas

Como é do vosso conhecimento este tem sido um lema da União Europeia ao longo da sua constituição, mas em meu entender estas coisas constatam-se na prática e nós cá em Portugal estamos perante uma igualdade perfeitamente desigual.

Estou a escrever-vos obviamente da Educação, eu nem sei muito bem como é que o processo está a correr mas as escolas públicas os educandos têm aulas pela internet, meio eletrónico disponibilizado pelo desenvolvimento pelas novas tecnologias aos cidadãos, pois é mas há um pequeno, grande pormenor que lhes escapou é que existem muitos pais que não têm dinheiro para dar um computador aos filhos e aí desconheço com o é que a situação se resolverá, não fora este aspeto, haveria que considerar um outro a celebração de um contrato com uma operadora que lhes facultasse o acesso à internet e ainda mais um outro o País não se resume a Lisboa, ao Porto e a Coimbra, existe mais País para além destas cidades, nomeadamente no interior onde o sinal de rede não chega pura e simplesmente, nem requer para a rede móvel, será que isto foi pensado ou estes alunos ficaram voltados ao abandono como os seus pais.

Todas estas medidas que foram decretadas, servem para os alunos que andam em Colégios privados onde aí existe tudo, desde acompanhamento realizado pelos professores e internet a funcionar convenientemente.

Mais uma vez estamos perante dois pesos e duas medidas a universalidade do ensino não é tratado de igual forma para todos, eu não tinha dúvidas mas com esta realidade constata-se e pode-se afirmar que isto é a verdadeira realidade.

Como vos escrevi as medidas que são deitadas cá para fora são tantas que eu não as conheço em pormenor, nem as outras que são atiradas avulso, possoestar a cometer uma tremenda de uma injustiça, mas que não estou, lamentavelmente.

Seria bom que de uma vez por todas se pensasse no Ensino Público, que como sabem foi uma das bandeiras da Implantação da República Portuguesa, Ensino Público para todos.

Por ter dúvidas que este desejo consignado na altura decidi colocar há vossa consideração estas linhas, se Portugal começa a perder os motivos pelo qual se constitui a República Portuguesa, qualquer dia estamos a questionar-nos se de facto faz sentido que neste País vigore o sistema republicano.

Escrevo-vos este texto porque para mim não está claro como é que vão decorrer os dois períodos que ainda faltam completar, os exames, as avaliações e tudo o que gira em torno deste processo de educação e de avaliação, simultaneamente.

Henrique Pratas

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