Estados Unidos e Israel saem da UNESCO
04-01-2019 - N.A.
A decisão tinha sido tomada em outubro de 2017 mas apenas se concretizou esta terça-feira 1 de Janeiro. Estes países alegam existir um sentimento “anti-Israel” nesta instituição da ONU.
Israel e Estados Unidos alegam que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) tem um sentimento “anti-Israel”. A 12 de outubro de 2017, Donald Trump e Benjamim Netanyahu tinham concertado os anúncios de saída dos seus países.
Esta decisão segue-se à aprovação da Palestina como membro de pleno direito da organização, em 2011, que tinha levado os Estados Unidos a suspender contribuições financeiras à instituição. E, mais recentemente, ao reconhecimento por parte da UNESCO de locais ocupados por Israel como herança palestiniana. No verão de 2017, a Cidade Velha de Hebrón, na Cisjordânia, foi considerada Património Mundial da Humanidade, uma “zona protegida” enquanto “local de valor universal, excecional”, o que levou Israel, em primeiro lugar, a cortar a sua contribuição para as Nações Unidas alegando que esta declaração era “anti-semita” por “esconder a verdade” sobre o passado ancestral do povo judeu da cidade.
Para além da saída da UNESCO, os Estados Unidos saíram, durante a Administração Trump, do acordo de Paris de combate às alterações climáticas, do acordo nuclear com o Irão, apoiado pela ONU, e do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
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