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O fundador da Ethereum prevê uma crise financeira até 2021

19-10-2018 - N.A.

Vitalik Buterin, fundador da Ethereum, não é um entendido em economia global, mas prevê uma crise financeira até 2021.

Vitalik Buterin , o prodígio de programação de apenas 24 anos que inventou a plataforma Ethereum aos 19 anos, não é um especialista em economia global, mas isso não o impede de participar na acirrada competição entre economistas e historiadores para prever quando é que irá acontecer a próxima crise financeira.

Na passada quarta-feira, segundo o Observer, o fundador da Etherum escreveu no Twitter que “previa, oficialmente, uma crise financeira até 2021”. Além da linha de tempo extremamente específica, segundo a previsão de Buterin, a crise aproxima-se a passos largos – a não se que Buterin quisesse ter dito realmente isso.

Depois desta declaração chocante, Buterin disse no mesmo tweet que fez a previsão apenas para que pudesse ter a probabilidade (que estimava ser de 25%) de ser posteriormente creditado como “ um guru que previu a última crise financeira “.

Foi uma piada inofensiva, mas, apesar disso, a segunda parte do tweet do jovem empreendedor tem algum fundo de verdade, dado que todos estão muito ansiosos para saber quando irá acontecer uma nova crise financeira. Nos Estados Unidos, a preocupação intensificou-se depois de o mercado de ações ter visto uma queda repentina na quarta-feira, com o Dow Jones Industrial Average a cair 5%.

No início deste ano, o historiador económico  Niall Ferguson , que previu com precisão a crise financeira de 2008, disse ao  The Wealth Report   que a próxima crise chegará mais cedo do que a maioria das pessoas pensa. “ O período pós-crise acabou . Estamos a caminhar agora para um novo período pré-crise”, disse.

Ainda assim, a previsão mais precisa até agora foi feita pelo diretor de investimentos da Pacific Investment Management Co.,  Marc Seidner . Em agosto, disse  haver 70%   de hipóteses de uma recessão atingir os mercados globais nos próximos cinco anos.

O seu motivo era muito semelhante ao de Fergusson: uma reversão das políticas monetárias pós-2008. “A flexibilização quantitativa foi uma maré que levantou todos os barcos. Se tentássemos procurar análogos históricos para o ambiente atual em termos de política monetária e possível desenrolar no futuro, não há nenhum”, afirmou.

Fonte: Observer

 

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