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António Capucho critico no funcionamento dos partidos

18-05-2018 - N.A.

António Capucho começou por agradecer a Joaquim Jorge e ao Clube dos Pensadores (CdP), o honroso convite e, por se assumir como um independente. Afirma que existe um défice grave de transparência na política e nos partidos.

O financiamento dos partidos favorece uma prática muito negativa, bem como, os falsos militantes que servem para colaborar na eleição não transparente de quem quer que seja.

As galopinagens eleitorais em eleições internas, assim como, a domiciliação activa em que aparece numa morada inscritos dezenas de militantes dá uma imagem péssima para a opinião pública como funcionam actualmente os partidos.

Por outro lado, a duplicação eleitoral protagonizada pela JSD, TSD, ASD e Mulheres Social-Democratas desvirtua uma eleição interna do PSD. As chamadas inerências condicionam quase tudo.

A única organização que mantinha era a JSD e acaba com as outras.

Os militantes do PSD é que tem que escolher e os partidos têm que se tornar entidades totalmente transparentes.

É um defensor de Marcelo Rebelo de Sousa e da regionalização assente em 5 regiões. 

Não reconhece qualidades em Pedro Santana Lopes para ser presidente do partido.

Foi apoiante de Rui Rio e considera que o líder do PSD herdou um partido muito dividido e com uma grande oposição interna liderada por Luis Montenegro. 

Na sua opinião Rui Rio teve vários erros de casting, fez más escolhas, dizendo mesmo que não é muito feliz a escolher pessoas!

Quando questionado por Joaquim Jorge se Rui Rio está a prazo, respondeu que todos estão a prazo até às eleições, pois é muito difícil um líder resistir depois de uma derrota.

Mesmo assim dá o benefício da dúvida a Rui Rio, para que ele se possa recompor e liderar a oposição. Rui Rio esteve bem no acordo para os fundos estruturais e não exigir demissões no governo.

Sobre o governo, António Capucho afirma que o governo tem conseguido alguma estabilidade, mas que a estrela de António Costa entrou em decadência e que a única possibilidade de retirar o poder ao PS é o CDS unir-se ao PSD. A última sondagem da Aximage mostra que o fosso entre o PS e PSD diminui e o PS está longe da maioria absoluta.

Quanto à sua possível volta ao partido, pediu ao partido que anulasse o acórdão em que foi expulso em 2013 pois violava os estatutos, mas isso não aconteceu! Disseram-lhe que teria que entrar no partido pelo meio normal! E, isso recusa e vai manter-se como independente.

Joaquim Jorge no final informou que este ciclo de debates termina dia 11 de Junho. DE salientar que neste ciclo estiveram presentes no CdP   Mário Nogueira líder da Fenprof, António Saraiva líder da CIP, Pedro Duarte do PSD, Paula Teixeira da Cruz ex-ministra da Justiça; Jaime Nogueira Pinto politólogo e José Ramos-Horta prémio Nobel da Paz.

 

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