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Lisboa: salários milionários de assessores vão voltar à Assembleia

08-12-2017 - Zap

A proposta de Helena Roseta foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Lisboa. Todos os grupos parlamentares da Assembleia Municipal de Lisboa têm direito a contratar assessores e secretárias com ordenados acima da média, soube-se no sábado.

Depois da denúncia feita pelo jornal Sol sobre os ordenados muito acima da média que assessores e secretárias dos deputados do município de Lisboa auferem, o jornal i adianta que a Assembleia Municipal de Lisboa já admitiu os valores altos e pretende debatê-los na próxima terça-feira.

De acordo com aquele jornal, ainda nenhum partido se pronunciou sobre a situação, com exceção do PSD, que até mesmo contra si próprio tem disparado.

As verbas para assessoria e secretariado na Assembleia Municipal de Lisboa vão ser discutidas amanhã pelos membros da mesma. A presidente do órgão, a também deputada à Assembleia da República, Helena Roseta, levará o assunto à conferência de representantes (que reúne os eleitos pelos lisboetas), onde poderá ouvir os partidos com assento, e o debate está agendado para logo a seguir.

A questão surge após a proposta de apoio técnico aos grupos políticos com assento na Assembleia Municipal ter sido aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Lisboa. Por exemplo, um assessor dos deputados do município de Lisboa ganha 3752 euros por mês, quase tanto como um deputado da Assembleia da República, que ganha, em média, 3816 € mensais.

Já as secretárias auferem cerca de 2800 euros, com um salário acima da média dos professores universitários, médicos ou diplomatas.

O Sol recorda ainda que todos os partidos recebem, dando o exemplo do PAN, que elegeu dois deputados, e recebe 7 mil euros por mês para assessores e/ou secretárias.

No total, durante este mandato, em salários para assessores dos deputados municipais, é gasto 66.419,25 euros a que se somam 14.573 euros com remunerações mensais para secretárias. Significa isto que só em despesas com salários para apoio técnico são gastos todos os meses 80.992,25 euros. No final do ano, a fatura sobe para 971.907 euros (contabilizando 12 meses).

Fora destas contas estão todos os salários com secretárias e assessores do Presidente da Assembleia Municipal e dos dois secretários. Com estes são gastos mais 20.615 euros mensais.

Estas despesas são suportadas pelo orçamento da autarquia que foi apresentado na quarta-feira e que irá ser apreciado em reunião de Câmara no dia 14 de dezembro. Para 2018 a autarquia aponta para uma despesa total de 1.099 milhões de euros.

 

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