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Negado "habeas corpus" a político preso por rapto e morte de empresário

23-09-2016 - Joaquim Gomes

O Supremo Tribunal de Justiça recusou esta tarde o pedido "habeas corpus" apresentado pelo ex-secretário geral do Partido Democrático Republicano (PDR), Pedro Bourbon, preso preventivamente por alegada ligação ao rapto e morte de um empresário de Braga.

Rodrigo Santiago, o defensor de Pedro Bourbon, interpôs um pedido de "habeas corpus", alegando que o Tribunal da Relação de Guimarães não decidiu em 30 dias o recurso do antigo número dois do partido de António Marinho e Pinto. Pedro Bourbon recorreu por ter sido decretada a sua prisão preventiva, pelo juiz de instrução criminal de Guimarães.

Pedro Bourbon está detido há meio ano nas prisões anexas à Polícia Judiciária do Porto e é o único dos sete presos dos crimes que vitimaram o empresário de Braga, João Paulo Araújo Fernandes, indiciado apenas por autoria moral, não material, do rapto e morte.

O empresário da construção civil João Paulo Fernandes, de 41 anos, foi agredido frente à sua filha de oito anos e depois raptado, na noite de 11 de março, em Braga, tendo sido as agressões e rapto presenciados também por vizinhos da vítima, em Lamaçães, Braga.

A motivação dos crimes terá sido impedir que o empresário bracarense recuperasse pelo menos parte dos bens imobiliários dos seus pais, avaliados em cerca de dois milhões de euros, que foram alvo de vendas fictícias para enganar os credores do casal, através de uma alegada "engenharia jurídica" pelo então advogado e seu ex-amigo, Pedro Bourbon.

Os dois irmãos do antigo número dois de António Marinho e Pinto no PDR, o advogado Manuel Bourbon e o economista Adolfo Bourbon, também estão preventivamente em prisão, mas ambos na Cadeia de Braga. Um dos outros detidos é o padrinho dos dois filhos de Pedro Bourbon, Emanuel Marques Paulino, conhecido por "Bruxo da Areosa" e também à data dos crimes dirigente nacional do PDR.

Foram todos logo suspensos pelo presidente e antigo bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto.

Fonte: JN

 

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