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O 'inquietante' pacto de protecção mútua entre Rússia e Coreia do Norte

21-06-2024 - BBC

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que o acordo eleva a relação entre seu país e a Rússia a um 'novo nível de aliança' e apoiou 'plenamente' a invasão russa à Ucrânia.

A visita do presidente da RússiaVladimir Putin, à Coreia do Norte  tem sido acompanhada com atenção pelo mundo.

E a aproximação cada vez mais evidente entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o colega russo tem colocado o Ocidente em alerta.

Agora, a aliança entre os dois países deu um passo adiante com a assinatura de um acordo entre Kim e Putin que inclui uma "assistência mútua em caso de agressão contra uma das partes" , segundo explicou o mandatário russo, citado pelos meios de comunicação estatais de Moscovo.

Os líderes estiveram reunidos durante duas horas na quarta-feira (19/6), em Pyongyang, capital norte-coreana.

Kim Jong-un  classificou a Rússia  como o "amigo e aliado mais honesto" e se referiu a Putin como "o amigo mais querido do povo coreano", de acordo com um comunicado da agência estatal russa RIA.

Já Putin teria dito, segundo as agências russas, que a Coreia do Norte  tem direito a se defender e que ambos os países podem cooperar militarmente, ainda que o acordo seja "de natureza defensiva e pacífica".

Em declaração aos jornalistas em Pyongyang, Kim advertiu que seu país responderá "sem hesitar" aos "incidentes ou guerras" que Coreia do Norte  ou Rússia  enfrentarem, após a assinatura do chamado Acordo Integral de Parceria Estratégica.

"Não haverá diferenças na interpretação, nem vacilações ou indecisão no cumprimento do dever de responder em um esforço conjunto a diversos incidentes ou guerras que já enfrentam nossos países, ou que enfrentarão no futuro", disse o líder norte-coreano.

Kim também declarou que  a relação entre a Coreia do Norte  e a Rússia  agora se eleva a um "novo nível de aliança"  e que o tratado acelerará a criação de um "mundo multipolar" onde nenhum país dominante possa exercer um poder hegemónico

O acordo levantou questões entre os especialistas.

Muitos se perguntam o que realmente significa a assinatura e como isso pode influenciar em questões relevantes como a guerra na Ucrânia.

Um compromisso vago

Para o correspondente de diplomacia da BBC, Paul Adams, apesar de os dois líderes descreverem o acordo em termos "audaciosos",  é "difícil avaliar o que ele significa na prática, até que um texto formal seja anunciado".

 

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