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G7 ameaça Rússia com represálias caso anexe Crimeia

14-03-2014 - DW

Grupo das economias mais industrializadas do mundo diz que anexação da península pode gerar graves consequências para ordem internacional. Se Moscovo prosseguir, vai enfrentar sanções individuais e colectivas

Os países-membros do G7 divulgaram um comunicado nesta quarta-feira (12/03) em que exigem da Rússia que interrompa os esforços para anexar a península da Crimeia, sob o risco de enfrentar retaliações. Na nota, o grupo – que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo – diz que, se a situação chegar a tal extremo, haveria riscos graves em nível internacional.

"Além das consequências para a unidade, soberania e integridade territorial da Ucrânia, a anexação da Crimeia teria graves implicações para a ordem legal internacional", diz o texto. "Se a Rússia der um passo nesse sentido, empreenderemos novas acções, individual e coletivamente."

O governo autónomo e pró-Rússia da Crimeia convocou um referendo para o domingo, a fim de decidir se a república se unirá à Rússia. No momento, Moscovo mantém a região isolada com uma forte presença militar e diz apoiar a consulta.

Reunidos com os presidentes do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, os membros do G7 afirmaram que não reconhecerão o resultado do referendo devido ao que chamaram de "presença intimidatória de tropas russas".

O grupo formado pela Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália Japão e Reino Unido ainda pediu que a Rússia contribua para diminuir a tensão na região, envie suas tropas para os quartéis em território russo e reduza a presença militar no Mar Negro aos níveis prévios à crise.

Apesar da forte pressão internacional, a Rússia continua a preparar o terreno para a anexação da península. "A decisão sobre a incorporação da Crimeia na Rússia já foi tomada no Kremlin no mais alto nível", escreveu o portal digital Gazeta.ru.

Depois da decisão tomada na terça-feira pelo Parlamento da Crimeia, de declarar sua independência em relação à Ucrânia, a Rússia nem sequer precisaria modificar sua legislação: para incorporar um "Estado independente e soberano", segundo a Constituição russa, basta assinar um tratado bilateral.

 

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