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Mossack e Fonseca presos em caso de corrupção

17-02-2017 - Sputnik News

Jurgen Mossack e Ramon Fonseca, fundadores da firma de advocacia, foram detidos por ligações com um escândalo de corrupção no Brasil.

Os dois fundadores da firma Mossack, Fonseca foram presos no Panamá de acordo com o escritório da Procuradora-geral do país. Foram levados sob custódia por apresentarem risco de fuga. Os homens estão sendo interrogados sobre seu papel em um enorme e contínuo escândalo de corrupção no Brasil.

De acordo com a Procuradora Kenia Porcell, as informações coletadas atualmente pelos investigadores revelaram que a firma de advocacia é uma “organização criminosa dedicada a esconder bens ou dinheiro de origens suspeitas”.

A Procuradora também disse que a investigação é um esforço conjunto de promotores de vários países: Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Suíça e Estados Unidos.

Enquanto Fonseca negou qualquer conexão com o escândalo envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht, Porcell divulgou que “essa investigação, em princípio, não é relacionada à Odebrecht, mas sim ao caso Lava Jato”. Lava Jato é o nome em português para a Operação “Car Was” que gira em torno da companhia de petróleo estatal brasileira, Petrobras, que resultou em acusações criminais contra executivos e membros do PT, incluindo a presidente impichada Dilma Rousseff, que presidiu o conselho da Petrobras de 2003 a 2010.

O escândalo perseguiu a Mossack, Fonseca desde o vazamento massivo de informações privadas, que expuseram esquemas de lavagem de dinheiro usando companhias offshore a pedido de políticos e executivos do mundo todo. O vazamento, conhecido como “Panamá Papers”, levou à múltiplas investigações em muitos países. Dentre outras coisas, o Panamá Papers jogou luz na prática de suborno da companhia de construção Odebrecht com o governo ao redor da América Latina em troca de contratos governamentais.

O escritório da Mossack, Fonseca e as casas dos fundadores da firma foram revistados dias antes da prisão.

Ao menos mais um advogado na firma também foi preso e uma funcionária da companhia está enfrentando um mandado de prisão, mas sua localidade é desconhecida. Seus nomes não foram divulgados.

O advogado de defesa da firma, Elias Solano, alega que as acusações contra a firma são “fracas” e que irá desafiar as evidências apresentadas contra seus clientes.

 

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