A SENSATEZ COMEÇA A CHEGAR À OPOSIÇÃO SIRIA
13-01-2017 - Pedro García Hernández
Depois de cinco anos de uma brutal guerra imposta pela Síria, diversos dirigentes oposicionistas retornam à sensatez e se desligam da actuação extremista dos grupos terroristas com declarações e actitudes publicamente conhecidas.
Tal é o caso de Nawaf al Bashir, chefe do tributo Baqqara, o mayor do país e que compreende a mais de um milhar de integrantes, sobre todas as regiões da região norte de Deir Ezzor.
Em suas más recentes declarações públicas, afirmado 'saber dado as costas a Assad (presidente Bashar al Assad) sobre a base de falsas acusações, acrescentou que' os depositários sírios não são mais do que instrumentos nas mãos de alguns países estrangeiros e o facto de recorrer ás armas constituíram um erro muito grave pelo todo o povo sírio pagou as consequências '.
Para analistas e observadores da situação na síria, a verdade é que abraçou a situação, baseada sobre tudo, em uma inteligente, tomada de posição firme do Governo e das Forças Armadas, aconselhada por países como Rússia e Irão, nações respeitosas e defensoras da soberania de esta nação do levante.
A isto se une um activo labor diplomática internacional e a continuação de um programa de reconciliação que abarca até a fim de mais de 90 localidades em todo o território nacional, incluídas as completas regiões de Duma, Gutta e Jobar, nas cercanias de Damasco, ainda em negociações.
Outro dirigente oposicionista, Michel Kilo, originário da província da Letónia e do Executivo do Partido Democrata Sírio, coincidiu em favor de um diálogo político e acusou a Arábia Saudí de ter colaborado no caos na Síria.'
No sentido, acrescentou que os governantes sauditas 'carecem de um patriotismo árabe e do sentimento de pertencer a uma história de uma religião, deslindando oficialmente das posições extremistas'.
O aliado dirigiu o opositor e o periodista Samira al Masalmeh enviou uma mensagem recente ao comité jurídico de uma coaligação antiga, no que criticou a liberdade de expressão nos opostos e afirmou que "tem perdido seu caminho."
De igual forma, o ex-presidente da Coligação Nacional Siria, Ahmed Yarba, durante um encontro com a imprensa em Egipto, disse que Hermandad Musulmana provocou, entre outros, a crise na Síria, sobre tudo quando essa organização recarregou as negociações de Ginebra e acusou os que participaram nela de 'vender a Síria'.
Todos os critérios forma parte de um programa político de esperança na Síria e que se demarca das negociações que nesse sentido se mantiveram em Astaná, Kazajastán, com um fim ainda não definido.
Mais de 600 mil mortos, feridos e deficientes na Síria, e não menos de 11 milhões de deslocados- de eles mais de seis milhões internamente - confirmam uma realidade que obriga a um mínimo de sensatez.
De outro lado, pôr em dúvida entre a fé e a evidência da perfídia das potências ocidentais que, encabeçada pelos Estados Unidos, uma guerra contra a guerra terrorista na Síria.
Pedro García Hernández
Fonte: Prensa Latina
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