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Estado apoiou 5 empresas com 10 milhões de euros (e 4 foram à falência)

12-08-2016 - N.A.

O Estado entregou a cinco empresas apoios de 10,6 milhões de euros, através do Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (FRME), mas só uma delas conseguiu sobreviver. As restantes quatro foram à falência.

Estes resultados foram divulgados pelo ministério da Economia numa resposta ao PCP, que exigiu informações sobre os apoios concedidos pelo Estado, através do Fundo do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), a estas   cinco sociedades   das áreas da construção civil e do têxtil.

De acordo com o que avança o Dinheiro Vivo, o Estado injetou 10,6 milhões de euros nestas unidades empresariais, após a crise de 2008, com o IAPMEI a entender que tinham “viabilidade desde que avançassem com reestruturações”.

Ao fim de oito anos, só uma delas continua a funcionar, enquanto as restantes decretaram a insolvência, deixando o FRME como credor dos 8,6 milhões de euros de apoios concedidos.

O ministério da Economia justifica que o fecho das empresas com a   “redução da procura”,   o   “emagrecimento das margens”,   o “aumento agressivo da concorrência” e as “insuficiências da qualidade de gestão”, mas deixa as críticas do PCP sem resposta.

Os comunistas, segundo cita o Dinheiro Vivo, notam que, “apesar das significativas verbas aplicadas em cada empresa” e de o IAPMEI “assumir posições relativas consideráveis na composição do capital social, não reivindicou qualquer lugar nas administrações, deixando a gestão nas mãos de quem teve   actos de má gestão “.

A   Pizarro , empresa de acabamentos de vestuário e lavandarias, é a única das cinco empresas apoiadas que continua em funcionamento, depois de ter recebido   2 milhões de euros   do FRME.

Uma tentativa de internacionalização no Brasil criou dificuldades de tesouraria à empresa, mas, apesar das dificuldades, mantém-se aberta com 500 funcionários.

A   Alberto Martins Mesquita & Filhos , empresa de obras públicas de Matosinhos, recebeu   5 milhões de euros   do Fundo do IAPMEI, mas não conseguiu o apoio bancário suficiente para proceder à reestruturação e foi à falência.

A   Facontrofa , da marca Cheyenne, recebeu   1,7 milhões de euros   e a   MacTrading , da Maconde, teve direito a um apoio de   1 milhão de euros , tendo ambas as empresas sido afetadas pela concorrência, nomeadamente da China, de acordo com o ministério.

A   Lerislena – Engenharia e Construções   recebeu   946 mil euros   que, basicamente, serviram para pagar salários em atraso e contribuições sociais, mas que não conseguiram evitar o fecho da empresa.

N.A./Dinheiro Vivo/ZAP

 

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